PF expõe 6 núcleos para preparar golpe com Bolsonaro; veja infografia

Integrantes do governo receberam tarefas específicas, entre elas coagir comandantes das Forças Armadas

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São Paulo

A investigação da Polícia Federal sobre uma tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) na Presidência antes e após a derrota nas urnas, deflagrada em nova fase no começo deste mês, aponta que o esquema foi organizado por meio de seis núcleos com tarefas específicas distribuídas a integrantes do governo.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, teve papel central, atuando em cinco dos seis grupos. Ao lado de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice na chapa bolsonarista, Cid trabalhou para ampliar ataques pessoais a comandantes das Forças Armadas para incentivá-los a aderir ao golpe, segundo a PF.

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, fez parte dos núcleos de desinformação e ataques ao sistema eleitoral e do grupo responsável pela estratégia jurídica, enquanto o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, atuou no núcleo de inteligência paralela, responsável pela coleta de informações que pudessem auxiliar Bolsonaro a consumar o golpe.

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