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Governo Lula escolhe quatro agências para publicidade digital por R$ 197,7 milhões

Empresas venceram concorrência para atender o sistema de comunicação federal

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Brasília

O governo Lula (PT) anunciou as quatro agências de publicidade escolhidas para fazer a comunicação digital e de redes sociais. Trata-se de uma licitação de R$ 197,7 milhões.

A Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República divulgou as quatro agências que devem fazer o trabalho. São elas: BR + Comunicação (consórcio BR&TAL), Usina Digital, ⁠IComunicação Integrada e ⁠Clara Serviços.

Presidente Lula cercado de celulares em evento no Palácio do Planalto.
Presidente Lula cercado de celulares em evento no Palácio do Planalto. - Pedro Ladeira - 4.mar.2024/Folhapress

A disputa envolvia 24 empresas, segundo o governo. Esta é a primeira vez que a Secom promove uma concorrência desse tipo, voltada à comunicação digital.

Os contratos terão duração de um ano e podem ser prorrogados. O valor da licitação é para as quatro empresas e será distribuído sob demanda, sendo realizada uma seleção interna para prestação dos serviços. A metodologia utilizada será disposta por meio do Manual de Procedimentos de Comunicação Digital.

As empresas selecionadas vão planejar, desenvolver e implementar soluções de comunicação digital para o governo, bem como realizar moderação de conteúdo e de perfis em redes sociais, além da criação e execução técnica de projetos, ações ou produtos.

Segundo o edital, a contratação tem como objetivo atender ao princípio da publicidade e ao direito à informação, por meio de ações de comunicação digital "que visam difundir ideias e princípios, posicionar instituições e programas, disseminar iniciativas e políticas públicas, informar e orientar o público em geral".

Integrantes do governo têm repetido discurso de que a piora de Lula em pesquisas de avaliação se deve mais a problemas de comunicação do que ao desempenho do presidente.

No início do mês, a Folha mostrou que o marqueteiro do petista na campanha de 2022, Sidônio Palmeira, intensificou a presença em Brasília. Mesmo sem cargo no governo, Palmeira participou de conversas para discutir estratégias de comunicação de órgãos federais.

O encontro foi convocado pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, com representantes de nove ministérios, além da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. No período, ele também foi chamado a orientar a equipe da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que passa por uma crise devido à alta dos casos de dengue pelo país e a embates com parlamentares no Congresso Nacional.

Levantamento do Datafolha, divulgado em março, mostrou que a aprovação da gestão Lula empatou tecnicamente com a sua rejeição: 35% a 33%. No levantamento de dezembro, o placar estava em 38% a 30% —a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Conforme revelado pela coluna Mônica Bergamo, insatisfações do presidente Lula incluiriam o setor de comunicação, e a permanência do ministro Paulo Pimenta não estaria garantida.

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