Descrição de chapéu Twitter STF

Musk pergunta no X quanto custaria comprar a Globo

Bilionário publicou postagem ao responder a perfil satírico e também postou emoji de risada

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São Paulo

Em mais uma de suas frequentes interações com brasileiros desde que passou a criticar o STF (Supremo Tribunal Federal), o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), perguntou na rede social quanto precisaria pagar para comprar a TV Globo.

Musk respondeu no domingo (21) comentário de um perfil satírico que afirmava que a Globo é o grande problema do Brasil e que, gastando alguns dólares, ele poderia adquirir a rede e "salvar o país".

"Quanto isso custaria?", escreveu Musk. Na sequência, ele postou um emoji de risada.

O empresário Elon Musk, durante viagem à China, em 2023 - Tingshu Wang - 31.mai.23/Reuters

Segundo a Constituição brasileira, empresas jornalísticas e de radiodifusão são privativas de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos ou de pessoas jurídicas construídas sob as leis nacionais e com sede no país.

Também no domingo, o empresário nascido na África do Sul fez comentários na rede sobre a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro.

Disse que o X apenas está "tentando seguir as leis do Brasil sem favorecer ou prejudicar nenhum candidato" e voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

"Ele está contra a vontade da população e, portanto, a democracia", disse.

Musk foi exaltado por Bolsonaro no ato de domingo, quando o ex-presidente o chamou de "mito da liberdade".

Nas últimas semanas, o bilionário fez uma série de postagens atacando Moraes, nas quais afirmou que o ministro é o "ditador do Brasil" e deveria ser "julgado por seus crimes".

O bilionário reclama de decisões do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que bloquearam dezenas de contas na rede social e fala em censura. Em outros países, como Índia e Turquia, ordens de remoção de conteúdo foram cumpridas sem críticas desse teor.

No último dia 7, Moraes decidiu incluir o empresário em inquérito sobre milícias digitais no qual apura crime de obstrução de Justiça.

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