Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
21/10/2010 - 15h58

Quebra de sigilo foi 'tucano tentando bicar tucano', afirma Lula

Publicidade

GRACILIANO ROCHA
ENVIADO ESPECIAL A RIO GRANDE (RS)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu a quebra dos sigilos fiscais de parentes e pessoas próximas a José Serra (PSDB) a tucanos de "bico grande" que travavam uma disputa pela indicação para a candidatura presidencial no ano passado.

Ao comentar o inquérito da Polícia Federal sobre o assunto, Lula citou o jornalista Amaury Ribeiro Jr., que disse ter encomendado os dados sigilosos para "proteger" o então governador mineiro Aécio Neves (PSDB) de supostos arapongas ligados a Serra. Os dois disputavam a candidatura tucana.

Jornalista não estava a serviço do 'Estado de Minas' quando encomendou informações
Despachante diz ter recebido 'auxílio' de R$ 5.000 de jornalista
Polícia Federal irá indiciar jornalista por violação de sigilo fiscal
PF quer saber quem encomendou de jornalista quebra de sigilo
Aécio nega vínculo com jornalista que encomendou dados de tucanos
Entenda o caso dos vazamentos de dados sigilosos na Receita
Acompanhe a Folha Poder no Twitter
Conheça nossa página no Facebook

"Ficou um pouco claro que era uma briga entre tucanos. Era uma briga que aconteceu no auge da disputa interna do PSDB. Vi uma declaração do Aécio de que ele não sabia de nada, pode até ser realmente que não sabia, mas as evidências que estão no inquérito estão mostrando que era uma briga entre tucanos", disse.

Em seguida, Lula isentou a campanha de Dilma Rousseff (PT) de culpa pela quebra do sigilo: "Era uma briga entre tucanos. Tucano tentando bicar tucano. Como eles têm o bico grande, alguém poderia se ferir. Para ninguém se ferir tentaram jogar a culpa no coitado do PT, que sempre é o bode expiatório".

Ao ser indagado pela Folha sobre Amaury ter se reunido com o "grupo de inteligência" da pré-campanha petista este ano, o presidente ignorou o questionamento.

Primeiro, ensaiou encerrar a entrevista coletiva por causa do horário e depois respondeu a outra pergunta de um repórter local sobre o aproveitamento de mão de obra gaúcha no Polo Naval, inaugurado pouco antes.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página