A aposentada Maria Fátima de Oliveira, 67, precisou trocar de convênio médico depois de sucessivos aumentos na mensalidade. A seguir, leia o seu depoimento.
Gostava muito do meu convênio. Já estava com ele havia mais de oito anos, sempre fui bem atendida. O problema é que todo ano vinha um aumento fora do comum.
Em 2018, recebi uma carta informando que a mensalidade iria passar de R$ 2.300 para R$ 2.700. Achei absurdo um plano básico, só para mim, custar isso. Eu não teria condição nenhuma de pagar esse valor.
Precisei migrar para um convênio que atende pessoas de mais idade. Há um ano, a mensalidade era R$ 1.005. Agora, está em R$ 1.153.
Estou gostando. Mas você não pode escolher os hospitais, tudo é na rede própria deles.
Não me agradou também o fato de que você não tem acesso fácil ao seu exame. Para conseguir o meu, foi uma burocracia, tive que ir lá duas vezes.
Preferia ter continuado no convênio antigo. Mas quanto mais idade você tem, mais caro você paga. Se eles puxassem a minha ficha, veriam que nesses oito anos nunca usei o plano sem precisar.
Não culpo só o convênio por fazer um aumento tão estúpido. Sei que existe falcatrua, e o plano tem que pagar por procedimentos que, às vezes, nem foram feitos. Aí, precisa cobrar mais caro, e quem sai perdendo somos nós.
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