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Fotógrafo francês corre atrás de nevascas e lugares congelados

Christophe Jacrot já enfrentou temperaturas de até -32ºC

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São Paulo

Ao checar previsões de nevascas em cidades da Europa, da Ásia ou da América, o fotógrafo francês Christophe Jacrot faz o contrário da maioria dos turistas: sai da cidade onde mora, Paris, em direção aos invernos mais severos do planeta.

Ele teve a ideia de registrar paisagens congeladas quando começou a produzir o seu terceiro livro, "Snjór" (H'Artpon Editions, € 65 ou R$ 282), na Islândia, em 2015. Desde então, viajou para lugares como Chicago, nos Estados Unidos, a ilha de Hokkaido, no Japão, e Tasiilaq, na Groenlândia.

O mais curioso, diz ele, é ver como a neve domina a rotina do lugar. "Mesmo as cidades maiores parecem congelar nesses períodos."

Uma das viagens mais marcantes foi para Norilsk, na região da Sibéria, na Rússia, onde enfrentou temperaturas de até -32ºC. 

Por conta do frio, que assola a região durante boa parte do ano, e da poluição, causada pela produção de níquel, o acesso é limitado para estrangeiros: ele teve de obter uma autorização especial para passear por lá. Apenas dois dias na região foram suficientes para o fotógrafo ter febre alta durante uma semana.

Para trabalhar nessas condições, o maior problema é evitar a condensação das lentes fotográficas, causada pelo choque térmico, diz ele. Para garantir a proteção, elas são guardadas em bolsas especiais.

Algumas das fotos feitas nessas cidades já foram exibidas na exposição "En Dessous de Zéro" (abaixo de zero), que aconteceu no fim de 2018, em Paris. Jacrot também planeja lançar um livro em outubro deste ano. 

Por enquanto, as imagens são compartilhadas em seu site, christophejacrot.com, e no seu perfil no Instagram (@christophe.jacrot ).

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