Disney inaugura a maior montanha-russa indoor dos EUA

Atração é inspirada na franquia "Guardiões da Galáxia" e tem sistema omnicoaster

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Juliana Laurino
Orlando (EUA)

Três minutos em uma perseguição intergaláctica, com projeções de portais de teletransporte que abrem e fecham, luzes, explosões e vilões, estrelas e planetas que, por vezes, parecem estar ao alcance das mãos, tudo embalado por música: esse é o cenário da maior montanha-russa totalmente fechada dos EUA, a Guardians of the Galaxy: Cosmic Rewind, que a Disney inaugura nesta sexta (27), no parque Epcot, em Orlando.

Uma nave Starblaster em tamanho real espera os visitantes na porta da nova montanha-russa - Kent Phillips

Instalada em uma estrutura de 18.580 metros quadrados e inspirada na franquia "Guardiões da Galáxia", a atração tem lançamento reverso em alta velocidade (a arrancada inicial acontece para trás), uma novidade nos parques da Disney, e é formada de veículos com sistema omnicoaster —ou seja, os carrinhos parecem flutuar e podem girar 360 graus durante todo o percurso.

O cenário recria uma aventura por meio do tempo e do espaço, com os personagens do filme presentes, como se estivessem também a bordo.

O passeio é embalado pela ótima trilha sonora dos anos 1970 e 1980 que ajudou a franquia Marvel a ganhar fãs em todo o mundo (os filmes "Guardiões da Galáxia" 1 e 2 arrecadaram, juntos, mais de US$ 1,6 bilhão; para ajudar na comparação, o filme de maior arrecadação da história é "Avatar", com pouco mais de US$ 2,8 bi arrecadados no mundo).

Carrinhos de montanha-russa
Plataforma de embarque e os carrinhos da Cosmic Rewind, a nova montanha-russa do parque Epcot, na Disney - Juliana Laurino/Folhapress

Na Cosmic Rewind, seis músicas tiradas da "Awesome Mix", famosa fita cassete que acompanha durante os dois filmes o líder dos guardiões, Peter Quill (interpretado por Chris Pratt), foram adaptadas e ambientam a aventura: "September" (Earth, Wind & Fire), "Disco Inferno" (The Trammps), "Conga" (Miami Sound Machine), "Everybody Wants to Rule the World" (Tears for Fears), "I Ran" (A Flock of Seagulls) e "One Way or Another" (Blondie).

As músicas são tocadas aleatoriamente a cada volta, e só são conhecidas pelo visitante quando a viagem começa.

Apesar da velocidade e de alguns giros inesperados, que fazem o visitante em vários momentos grudar firme as mãos na "nave", o percurso tem ginga, é gostoso e suave, com curvas e movimentos harmônicos, que casam com a trilha sonora, o que deve agradar até mesmo os mais medrosos.

Dica especial da reportagem: quando chegar a sua vez, tente embarcar nos carrinhos pela fileira de número 9 (perdoem o mistério, mas vale evitar o spoiler).

A fila de espera

A nova Cosmic Rewind deverá estar entre as atrações mais concorridas da Disney, o que significa que o visitante terá de enfrentar longas filas de espera para aproveitar o brinquedo. Nos dias em que a reportagem da Folha esteve nos parques, entre 2 e 6 de maio, o tempo médio de espera das atrações mais concorridas era de 62 minutos.

Mas, como acontece em todas as atrações do complexo, o visitante da nova montanha-russa começa a aproveitar a experiência já na fila. Logo na primeira sala, bem antes do embarque, o teto mostra uma tela oval de alta resolução com imagens de estrelas, planetas e elementos que explicam a conexão da Terra com o planeta de Xandar, onde se desenrola a história nos dois filmes.

Seguindo adiante, ainda na fila, os visitantes passam por uma exposição com maquetes e modelos de naves e de uniformes. Em uma tela, os heróis do filme são entrevistados e contam sobre suas conquistas.

A espera termina na chamada Phase Chamber, onde os visitantes são recebidos por uma projeção de Glenn Close, que revive ali seu papel de Nova Prime Irani Rael, a líder de Xandar, e mergulham de vez na brincadeira, com direito a um teletransporte fictício por meio de um enorme, iluminado e barulhento gerador cósmico.


E, para quem ainda assim não suporta a ideia de ficar muito tempo em uma fila de espera, a Disney oferece três opções de filas rápidas.​


Para os fãs de carteirinha dos Guardiões, haverá ainda, logo na saída da montanha-russa, uma loja com vários produtos temáticos, como a réplica da famosa jaqueta de couro vermelha de Quill, camisetas, bonés, bolsas e outros acessórios.

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Réplica da jaqueta de couro vermelha do personagem Quill, que custará US$ 99 - Juliana Laurino/Folhapress

Além disso, uma nave Starblaster em tamanho real estará em exposição bem em frente à atração.

O lançamento da nova atração é parte das comemorações pelo aniversário de 50 anos da Disney de Orlando, e marca também o processo de modernização pelo qual passa o Epcot, o único parque do complexo Disney que ainda não tinha uma montanha-russa para chamar de sua.

O Epcot é o parque da Spaceship Earth (aquele globo em formato de bola de golfe), e é conhecido por seus pavilhões temáticos dedicados a países: França, Alemanha, México, Japão, Itália entre outros.

Com a nova área dos Guardiões, o parque ganha seu primeiro pavilhão dedicado a um outro mundo, o pavilhão Wonders of Xandar.

Juliana Laurino, que não gosta de montanhas-russas e que sempre teve muito medo deste tipo de atração, viajou a convite da Disney

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