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Conheça 7 lugares para ver neve e esquiar na América do Sul pagando pouco

Argentina, Chile e Brasil têm destinos de inverno acessíveis; viajar antes ou depois de julho ajuda a economizar

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São Paulo

O verão acabou e, muito em breve, as temperaturas devem começar a cair. Isso significa que, se você tem vontade de curtir a temporada de neve da América do Sul, já está mais do que na hora de planejar sua próxima viagem.

Ainda que seja tentador ver a neve de pertinho em destinos na América do Norte e na Europa, também é possível ter experiências semelhantes aqui mesmo, na América do Sul. Para além das já conhecidas Bariloche e Valle Nevado, tanto a Argentina quanto o Chile tem localidades com neve abundante e que são bastante acessíveis —especialmente para os brasileiros.

Argentina, Chile e até o Brasil têm destinos onde é possível curtir a neve sem gastar muito
Argentina, Chile e até o Brasil têm destinos onde é possível curtir a neve sem gastar muito - Divulgação

Nesses destinos, a temporada de neve vai de meados de maio até setembro —com mais frio e precipitações de julho em diante, é claro. Para quem quer economizar, a dica é evitar viajar em julho, mês das férias escolares. Agosto, por exemplo, ainda é bastante frio e oferece preços um pouco mais em conta.

Por fim, quem optar pela Argentina pode tentar aproveitar as promoções da Aerolíneas Argentinas, que reforçou sua oferta de voos diretos a partir do Brasil e oferece até passagens a preços tabelados durante a baixa temporada.

Veja a nossa seleção de 7 lugares para curtir neve sem gastar uma fortuna:

Mendoza (Argentina)

Mais conhecida por ser a capital argentina do vinho Malbec, Mendoza está mais perto da cordilheira dos Andes e do Chile do que de Buenos Aires. Isso significa que, por lá, também é possível se divertir na neve —e ainda tomando um bom vinho.

Apenas 200 quilômetros separam a capital da província de Las Cuevas, onde fica o Parque de Nieve Los Puquios, bastante indicado para quem viaja com crianças. No caminho, ainda mais próximo, há o centro de esqui Valles del Plata, o primeiro da região.

Quem estiver com mais dias disponíveis pode embarcar em uma road trip um pouco mais longa, descendo em paralelo às cordilheiras até a estação Las Leñas, uma das mais altas e radicais da Argentina. Seu pico fica a quase 3.500 metros de altitude, e o desnível da pista chega a 1.200 metros. O local já sediou os Jogos Pan Americanos de Inverno.

San Martín de Los Andes (Argentina)

Próximo a essa pequena cidade fica o Cerro Chapelco, onde funciona uma das principais estações de esqui do continente. É uma ótima opção para quem já conhece a vizinha Bariloche (que fica 200 quilômetros ao sul) ou simplesmente prefere um destino um pouco menos badalado. A estação fica a apenas 17 quilômetros da cidade e conta com 28 pistas e 12 meios de elevação. Além do esqui, é possível andar de moto na neve (com os snow mobiles) ou fazer caminhadas com as raquetes de neve.

Esquel (Argentina)

Cerca de 300 quilômetros ao sul de Bariloche, o Cerro La Hoya ainda é pouco conhecido pelos brasileiros, mas é um dos lugares mais baratos para esquiar na Argentina. Fica a apenas 20 minutos da cidade e tem duas dezenas de pistas para todos os níveis de experiência. Por estar mais ao sul, a temporada de neve por lá dura mais tempo, o que garante um bom custo-benefício (leia-se, muita neve) mesmo fora da alta temporada. Com árvores de mais de 2.600 anos, o Parque Nacional Los Alerces e suas lindas trilhas ficam bem pertinho —vale esticar a viagem até lá.

Farellones (Chile)

A poucos quilômetros de Santiago, o Parque Farellones é uma boa alternativa ao seu vizinho maior e mais famoso, o Valle Nevado. Além do esqui, o parque oferece outras atrações tão divertidas quanto, como o tubing (uma boia inflável que desce por uma pista de 250 metros), um mini trenó individual, tirolesa, teleférico e "fat bikes" para pedalar na neve. A partir de Santiago, dá pra ir e voltar no mesmo dia —e as crianças, além de muito bem-vindas, também se divertem bastante.

Chillán (Chile)

Estação de esqui de Chillán, no Chile
Estação de esqui de Chillán, no Chile - Divulgação

O que diferencia Chillán de outros destinos de neve na América do Sul é que, além de um centro de esqui, por lá também é possível curtir as piscinas termais do Parque de Águas de Chillán, onde a temperatura média da água é de 37 ºC. Essa combinação única de atrações fica há 470 quilômetros ao sul de Santiago, mas também é possível encurtar a viagem pela estrada pela metade ao pousar em Concepción, a segunda maior cidade do Chile, que fica a 180 quilômetros do complexo turístico.

Pucón (Chile)

Pucón é uma cidade situada no sul do Chile, cercada pelo lago e vulcão Villarrica
Pucón é uma cidade situada no sul do Chile, cercada pelo lago e vulcão Villarrica - Roberto de Oliveira/Folhapress

Ainda mais ao sul de Santiago, Pucón também oferece uma combinação bastante interessante de paisagens e atrações por um preço relativamente acessível. Por lá é possível esquiar sobre um vulcão ainda em atividade, o Villarrica, que também oferece outros passeios não relacionados à neve, como as "cuevas vulcanicas", grandes cavernas formadas pelo fluxo de lava do vulcão ao longo dos anos. Justamente pela atividade vulcânica, Pucón também oferece boas opções de termas.

Serra Gaúcha (Brasil)

Se o orçamento ainda não permite visitar nossos vizinhos latino-americanos, vale tentar pegar neve na Serra Gaúcha, que todos os anos registra nevascas em diversas cidades, como Gramado e Canela, que tem um dos invernos mais rigorosos do país. Algumas cidades do sul de Santa Catarina também costumam receber neve entre julho e setembro, como na pequena São Joaquim, onde os hotéis até acordam os hóspedes durante a noite em caso de neve.

Erramos: o texto foi alterado

Diferentemente do publicado, a estação de esqui Los Penitentes, na Argentina, está fechada para visitação. O texto foi corrigido. 
 

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