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3 dias em Natal: Veja roteiro com praias, passeios cheios de aventura e restaurantes

Dicas incluem rotas de buggy, quadriciclo, paramotor e parasail, além de visita a circuito de lagoas e ao maior cajueiro do mundo

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Praia de Genipabu, em Extremoz, nos arredores de Natal

Praia de Genipabu, em Extremoz, nos arredores de Natal Pedro Martins/Folhapress

Natal

Tanto na terra como no céu e no mar, Natal é uma das cidades praianas do país que melhor recebe os aventureiros.

Embora a capital potiguar e seus arredores não tenham as águas ou as areias mais claras do Nordeste, a variedade de passeios possíveis, somada a uma gastronomia boa e barata em relação à de metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, fazem da cidade um ótimo destino, especialmente para quem ainda não conhece bem a região.

Lagoa de Alcaçuz, em Nísia Floresta, nos arredores de Natal
Lagoa de Alcaçuz, em Nísia Floresta, nos arredores de Natal - Pedro Martins/Folhapress

Veja, a seguir, dicas para experimentar o melhor que a cidade tem a oferecer.

Dia 1

A maioria dos hotéis em Natal oferece café da manhã —ainda bem, pois padarias não são o forte da cidade. Depois de quebrar o jejum onde achar melhor, comece o primeiro dia com uma caminhada ou uma corrida na praia de Ponta Negra, a principal da cidade, de onde estiver hospedado até o morro do Careca —uma duna imensa às margens do mar que é cartão postal da cidade.

Ali, a correnteza e as ondas são mais fracas, adequadas para um banho tranquilo. Nas areias da praia, não há bares ou restaurantes com grande infraestrutura, mas os quiosques oferecem mesas e cadeiras por preços acessíveis —em média, R$ 25 por casal, valor que pode ser negociado e eventualmente revertido em consumação de bebidas ou petiscos, que podem ser uma boa aposta para um almoço informal.

À tarde, visite as dunas da praia de Genipabu. A 30 quilômetros de Ponta Negra, elas oferecem uma paisagem parecida com a de um deserto, cenário de novelas da Globo como "Tieta do Agreste", de Aguinaldo Silva, e "Flor do Caribe", de Walther Negrão.

Embora seja possível alugar um carro com tração nas quatro rodas e explorar Genipabu por conta própria, não é fácil dirigir ali, muito menos se localizar. A saída é contratar bugueiros, que cobram de R$ 800 a R$ 1.200 em feriados ou na alta temporada. Em datas menos concorridas, isso pode sair pela metade do preço. Cheque se o motorista e o veículo, que leva até quatro pessoas, são credenciados.

O passeio tradicional dura um dia inteiro, mas o roteiro pode ser feito numa única tarde, com saída por volta das 13h de Ponta Negra. O trajeto mais longo, na verdade, pode ser uma cilada, porque inclui longas paradas de até duas horas em restaurantes e bares que são parceiros do motorista, mas não necessariamente oferecem bom serviço ou bons preços.

Garanta que, além das dunas fixas e móveis, a rota contemple atividades como os chamados esquibunda e o aerobunda, com os quais é possível deslizar pelas dunas sobre pranchas ou lonas de plástico, e os mirantes, onde moradores fazem fotos divertidas dos turistas por uma gorjeta.

À noite, vá jantar no Camarões, o restaurante mais famoso da cidade e também um dos melhores, que fica em Ponta Negra. Aproveite para passear a pé pelos arredores, já que o bairro não é perigoso.

Para abrir o apetite, uma boa opção é a bruschetta potiguar (R$ 46), feita de dadinhos de tapioca, creme formaggio e camarão grelhado com geleia de frutas vermelhas. Para o prato principal, aposte no clássico camarão no jerimum (R$ 126).

Dia 2

Não exagere no café da manhã e comece o dia passeando pelos ares, de paramotor —por R$ 400, com saída próxima do hotel Serhs, na Via Costeira, ao lado de Ponta Negra— ou de parasail —por R$ 220, feito em lanchas que partem do morro do Careca.

Embora à primeira vista pareçam iguais, já que ambos voam com lonas parecidas com as de paraquedas, o paramotor é movido por uma hélice, de forma que é possível controlar melhor o roteiro no ar e fazer manobras radicais. Já o parasail é controlado por uma lancha no mar.

À tarde, vá até a cidade de Parnamirim, a 15 quilômetros de distância de Natal, para conhecer o maior cajueiro do mundo, cuja entrada custa R$ 8. Aproveite para visitar a feira de artesanato na entrada da atração, com preços mais em conta que os de Ponta Negra.

Para jantar, vá ao Nau, um restaurante elegante no bairro Cidade Jardim. A bela porção de frutos do mar na chapa, com camarão, lagosta, polvo, lula e mexilhão dourados com legumes e champignon, é uma boa opção, apesar de não ser das mais baratas (R$ 420).

Dia 3

Para fechar a viagem, vá até Nísia Floresta, a 50 quilômetros de Ponta Negra, e visite o circuito de lagoas da cidade. São espelhos d’água com brinquedos aquáticos para as crianças e bares simples, mas confortáveis para relaxar e petiscar entre um banho e outro.

Faça também o passeio de quadriciclo que, diferente do buggy, é pilotado pelo próprio turista. O trajeto até Nísia Floresta pode ser feito de carro, mas agências oferecem pacotes por R$ 100, com o quadriciclo, que leva duas pessoas, alugado por R$ 150 à parte.

De volta à capital, uma boa opção é o Mangai, restaurante com boas opções à la carte de frutos do mar. Mas por lá a dica é aproveitar a variedade do bufê por quilo (R$ 93,90).

DICAS EXTRAS

O roteiro não contempla praias como as de Maracajaú, em Maxaranguape, Pipa, em Tibau do Sul, ou Galinhos, que ficam entre uma hora e meia e duas horas de Natal

A distância torna um bate e volta possível, mas para quem tem poucos dias na cidade, pode ser cansativo

Para Pipa, por exemplo, é melhor reservar dois dias e uma noite —assim é possível conhecer também a noite do vilarejo, com restaurantes e bares charmosos

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