Derrame foi causa da morte do chef Charlie Trotter, determina autópsia
O celebrado chef Charlie Trotter morreu por causa de um acidente vascular cerebral, segundo autópsia conduzida pelo gabinete do Condado de Cook.
De acordo com o "Chicago Tribune", a autópsia determinou que o AVC de Trotter foi consequência de uma aterosclerose. "Nem drogas, nem álcool contribuíram para sua morte", disse o médico Stephen Cina, do Condado de Cook. "Além disso, não há evidências científicas de que sua recente viagem contribuiu para a morte, embora não houvesse evidência prévia de um derrame", completou.
O chef de 54 anos foi encontrado inconsciente pelo filho na casa em que morava, na manhã do dia 5 de novembro. Ele foi levado ao hospital e a morte foi anunciada às 11h50.
A autópsia realizada no dia seguinte não foi conclusiva.
Trotter comandou um restaurante que levava seu nome e tinha duas estrelas no "Guia Michelin" de 1987 até agosto do ano passado. Seus planos, à época, eram voltar à faculdade para estudar filosofia e se dedicar à uma fundação.
Formado em teoria política, ele se tornou um chef autodidata --dizia que seu estilo de cozinha se devia à experiência acumulada em jantares em bons restaurantes dos EUA e da Europa. Foi reconhecido por seu sucesso com dez prêmios da Fundação James Beard, incluindo um em homenagem a sua fundação, que fornece bolsas a estudantes de gastronomia.
Tido como perfeccionista, escreveu mais de uma dezena de livros, estrelou um programa de TV no canal público PBS e ajudou a formar nomes como Grant Achatz, do Alinea --15º colocado na lista dos melhores do mundo da revista "Restaurant".
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