Troca de bandeira no topo do Banespa exige megaoperação
É maior que muita quitinete. Ganha, por exemplo, do conjugado de 28 m2 do Copan, ícone paulistano projetado por Oscar Niemeyer. A bandeira do Estado de São Paulo no topo do Banespa mede quase o dobro: são 45 m2 de poliéster.
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A flâmula é presa a um cabo de aço por parafusos que aguentam os 8 kg de tecido.
Hoje, ela será substituída pela bandeira da capital paulista, de mesmas proporções.
Dois homens vão operar uma manivela, arriar o estandarte, desparafusá-lo e içar outro no lugar. A troca se estende por pelo menos duas horas - isso se o tempo colaborar. Tudo ocorre a 161 metros - ou 35 andares - do chão.
"Às vezes dá medo", conta o bombeiro civil Adriano Lima, 37, que há nove anos opera a troca de bandeiras.
O ritual de troca costuma se repetir em um intervalo de tempo que varia entre 20 dias e três meses. Isso depende do desgaste provocado pela ação do sol, da chuva e, principalmente, do vento. O processo custa R$ 80 mil por ano.
A poucas quadras dali, outra megaoperação é montada a cada seis meses para substituir a bandeira nacional hasteada na praça da Bandeira, no Vale do Anhangabaú.
A troca da peça de 206 m2 e 38 kg mobiliza Corpo de Bombeiros, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e Subprefeitura da Sé. Substituído em outubro, o exemplar mais recente foi adquirido por R$ 7.400.
Por causa do peso - e por estar situada em uma área de pouco vento -, é raro ver a bandeira do Anhangabaú tremular. A flâmula, indiferente ao ritmo dos carros que passam em seu entorno, abre em câmera lenta.
Assim que atingir o fim de sua vida útil, será aposentada e recolhida -a lei proíbe e considera desrespeitosa a exposição do símbolo nacional em mau estado de conservação. A bandeira do Estado de São Paulo, no topo do Banespa, terá destino semelhante tão logo apresente os primeiros sinais de desgaste.
Em 19 de novembro, no Dia da Bandeira, o ciclo de ambas vai se encerrar: elas serão entregues às forças militares para o derradeiro ritual de incineração. (RAYANNE AZVEDO)
Adriano Vizoni/Folhapress | ||
Manutenção da bandeira no topo do prédio do Banespa custa R$ 80 mil por ano; flâmula pesa oito quilos |
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