Acordo entre Shell, Basf e trabalhadores trava no valor da indenização
A reunião de conciliação para definir reparações a trabalhadores que foram contaminados em uma indústria química das multinacionais Shell do Brasil (atualmente Raizen) e Basf S/A foi suspensa no final da tarde pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), após impasse em torno do valor a ser pago.
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A negociação vai ser retomada na manhã de terça-feira (5). "Continuamos animados, as negociações caminharam mais do que se imaginava em um primeiro momento", disse o ministro do TST João Oreste Dalazen, que espera concluir este caso antes de deixar o posto, também amanhã.
A planta industrial foi instalada pela Shell no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia (a 126 km de São Paulo), no final da década de 1970. Funcionários da indústria e familiares sofreram contaminação de metais pesados que faziam parte da linha de produção e desenvolveram doenças, principalmente cânceres.
Segundo a defesa dos ex-trabalhadores, ao todo 62 pessoas já morreram em decorrência dessas doenças adquiridas, enquanto a disputa corre na Justiça sem ganhadores.
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