Peritos examinam boate atingida por incêndio em Porto Alegre (RS)
Especialistas do Instituto Geral de Perícia (IGP) do Rio Grande do Sul fazem na manhã deste domingo (5) análises e exames na casa noturna Cabaret!, na região central de Porto Alegre, após incêndio que atingiu a boate na noite de sábado (4).
O estabelecimento, que fica av. Independência, estava fechado quando as chamas começaram, por volta de 20h30. Às 22h30, o fogo já havia sido controlado. Segundo os bombeiros, como a boate estava praticamente vazia, não houve vítimas.
Uma festa estava marcada no local na noite deste sábado, a partir das 23h. Os ingressos para a entrada variam de R$ 30 a R$ 50.
De acordo com informações preliminares, os prédios e as casas ao redor da boate não foram atingidos. A Polícia Civil deve abrir inquérito para investigar as causas do incêndio.
Uma mensagem postada no Facebook da Cabaret! diz que "tudo está bem, ninguém se feriu: a equipe do bar ainda não havia entrado ainda na casa; nos deparamos com o incêndio assim que chegamos. Até o momento, não se tem notícias de como começou".
A casa noturna chegou a ser interditada no início do ano, logo após a administração municipal intensificar a fiscalização em ocasião do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS).
TRAGÉDIA EM SANTA MARIA
O incêndio deste sábado (4) ocorre pouco mais de três meses após a tragédia na boate Kiss, que deixou 241 pessoas mortas.
Na ocasião, o fogo teria começado na espuma de isolamento acústico da boate, após um integrante da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava no local, manipular um sinalizador. Faíscas teriam atingido o teto e iniciado as chamas.
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No início de abril, a Justiça do Rio Grande do Sul aceitou integralmente a denúncia do Ministério Público contra oito pessoas investigadas no inquérito sobre o incêndio.
Quatro suspeitos estão presos e vão responder processo por homicídio doloso qualificado e tentativas de homicídio. São eles: os sócios da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor do grupo, Luciano Bonilha Leão.
O Ministério Público considerou que eles sabiam dos riscos que estavam impondo aos frequentadores da casa noturna e não fizeram nada para evitar.
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