Socorro a estudante da PUC baleado demorou o dobro do normal
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou ontem que o Samu demorou quase o dobro do tempo médio para socorrer o estudante da PUC Bruno Pedroso Ribeiro, 23, baleado no pescoço durante assalto.
O tempo de resposta para esse tipo de socorro, de alta prioridade, é de dez minutos, em média. No atendimento a Ribeiro, porém, foram gastos 18 minutos.
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O estudante de relações internacionais foi baleado com um tiro no pescoço na noite de terça-feira próximo da faculdade, em Perdizes (zona oeste), por um criminoso que lhe roubou o celular.
Arquivo Pessoal |
Estudante Bruno Ribeiro foi baleado em Perdizes |
O universitário não reagiu ao roubo, mas, mesmo assim, foi baleado. Ele está internado no Hospital das Clínicas e seu estado de saúde é considerado grave, porém estável.
A secretaria informou que, a princípio, não será aberta nenhuma apuração para detectar o motivo da demora.
Uma das possíveis razões, segundo a prefeitura, foi o trânsito provocado pelo jogo do Palmeiras no estádio do Pacaembu, pela Libertadores.
Ainda de acordo com a Saúde, a central do 192 recebe de 8.000 a 9.000 chamados diariamente, dos quais 1.200 geram atendimento.
A Secretaria da Segurança Pública disse ontem que a ação dos policiais militares no atendimento da ocorrência foi correta porque avaliaram ser um "caso demandava um atendimento especial".
Os policiais não socorreram o rapaz --eles decidiram acionar o resgate, como orienta resolução que é alvo de questionamento judicial.
"Importante afirmar que os policiais chegaram ao local oito minutos depois de terem sido acionados", diz a secretaria, em nota.
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