Casos de H1N1 não devem provocar pânico, diz Ministério da Saúde
Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, afirma não haver motivo para pânico da população quanto aos casos de H1N1 em São Paulo.
A situação preocupa, diz, mas o foco é especialmente nos grupos mais suscetíveis à doença como idosos, bebês e doentes. No ano passado, 85% das mortes pelo vírus no país estavam dentro desse grupo, disse.
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Febre alta, superior a 38 graus, e cansaço são sintomas da doença; a orientação aos pacientes é procurar o serviço de saúde.
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REFORÇO
Estado e município de São Paulo, diz Barbosa, reforçarão com os médicos a necessidade de identificar casos e, se confirmados, tratá-los com oseltamivir (Tamiflu), que é mais eficiente se aplicado nas primeiras 48 horas.
A intenção é tentar reduzir o número de casos para os próximos meses, quando normalmente a doença aparece --neste ano os picos de casos surgiram antes, em maio.
Ainda segundo ele, quem não está em grupo de risco não precisa tomar vacina.
Três medidas básicas são capazes de evitar a doença, disse Barbosa: a primeira é lavar as mãos várias vezes ao dia. Muitas das transmissões se dão quando a pessoa toca em superfícies contaminadas, como corrimãos e maçanetas.
Proteger-se com lenço --e não com as mãos-- de tosses e espirros é outra ação. A terceira dica é evitar o contato com uma pessoa doente.
PREOCUPANTE
Para o infectologista David Uip, diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, o aumento é significativo e preocupante. O fenômeno, segundo ele, sugere que as campanhas de vacinação não "estejam atingindo seus objetivos".
Em São Paulo, 35% das grávidas (um dos grupos de risco) não se vacinaram, o que motivou o governo a estender a campanha até o fim do mês.
Entre abril e maio, houve nove casos no Emílio Ribas, disse Uip, com uma morte --a vítima tomava corticoides contra hanseníase e, por isso, estava imunodeprimida.
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