Campanha de vacinação contra a gripe em SP termina hoje
A campanha de vacinação contra a gripe será encerrada nesta quinta-feira (29) no Estado de São Paulo. A Secretaria de Estado da Saúde conseguiu ultrapassar a meta de imunizar 7 milhões de paulistas, o que corresponde a 80% dos 8,7 milhões de pessoas que estão no público-alvo da campanha. Os postos de saúde funcionam das 8h às 17h.
De acordo com a secretaria, em todo o Estado, já foram vacinados 3,9 milhões de idosos com 60 anos ou mais, 755,2 mil crianças a partir dos seis meses e menores de dois anos de idade, 334,4 mil gestantes, 812,8 mil trabalhadores da saúde, 1,7 milhão de doentes crônicos, 76,2 mil de mulheres puérperas(que deram à luz em até 45 dias) e 5.400 indígenas.
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A novidade para a campanha deste ano é a inclusão do grupo de mulheres puérperas entre a população alvo. Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também quer imunizar a população contra outros dois tipos do vírus influenza: influenza A H3N2 e B.
TERMINAIS
Apesar de o último dia ser nesta quarta-feira (29), a vacina continuará disponível nos postos da Barra Funda e Tietê, inclusive no feriado prolongado de Corpus Christi, sábado e domingo, das 8h às 20h.
A secretaria orienta a população a procurar as unidades de saúde em caso de síndrome viral, que é caracterizada por febre, tosse, dor de garganta e um dos seguintes sintomas: dores nas articulações, dores musculares ou dor de cabeça.
"É muito importante que as pessoas não deixem para se vacinar na última hora. Isso porque o poder de imunização da vacina só está completo cerca de 15 dias após a vacinação. Lembrando que a vacina não provoca, de maneira nenhuma, gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção.", afirma Helena Sato, diretora de Imunização da secretaria.
PREVENÇÃO
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS, e é respaldada por estudos epidemiológicos e na observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
A única contra-indicação é para pessoas que têm alergia severa a ovo.
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