Após invadir Alesp, profissionais da saúde têm reunião com governo
Uma comissão formada profissionais da área de saúde do Estado de São Paulo participa na tarde desta quarta-feira (5) de uma reunião com Davi Zaia, secretário estadual de Gestão Pública.
O encontro acontece na sede da secretaria, no bairro da Consolação, e conta, também, com a presença do líder do PT na Alesp, Luiz Cláudio Marcolino, e o deputado Barros Munhoz (PSDB).
Segundo o SindSaúde-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde do Estado de São Paulo), a reunião será para avaliar as propostas do governo em relação às reivindicações deles. Entre os pedidos dos grevistas estão um aumento de 32,2%, para repor perdas salariais, e vale refeição de R$ 26,22.
Em greve há 35 dias, cerca de 70 profissionais da área de saúde do Estado de São Paulo invadiram na tarde de ontem (4) o plenário principal da Assembleia Legislativa, no Ibirapuera (zona sul da capital).
Segundo a categoria, a paralisação atinge parcialmente 36 dos 60 hospitais administrados diretamente pelo governo. Para o governo, no entanto, a greve só englobou quatro unidades de 203 (incluindo não apenas hospitais, mas outros serviços, como ambulatórios).
Victor Moriyama/Folhapress | ||
Funcionários da área da saúde do Estado de São Paulo protestam em frente à Assembleia Legislativa, no Ibirapuera |
Hoje pela manhã, os manifestantes realizaram uma nova assembleia para decidir os rumos da greve em frente à Assembleia Legislativa. Por volta das 11h25, uma faixa da avenida Sargento Mário Kozel Filho ficou interditada durante quase duas horas. A CET estava no local orientando os motoristas. Não houve reflexo de congestionamento na região.
A Secretaria de Estado da Saúde afirmou, em nota, que vem mantendo diálogo com o sindicato da categoria e que determinou o corte no ponto dos funcionários grevistas e que considera "inaceitável que profissionais impeçam pacientes de realizar seus exames e consultas".
A pasta também afirmou que fará um mutirão de saúde para atender os pacientes prejudicados e acrescentou que "no início deste ano o governo instituiu um novo Plano de Carreira dos Médicos do Estado de São Paulo, que prevê que o salário pago aos médicos pode chegar a R$ 14,7 mil".
"Em 2011 o governo aprovou um novo plano de cargos e salários para os servidores da saúde, antiga reivindicação da categoria, o que resultou em aumentos entre 9% e 40%, retroativos ao mês de julho daquele ano. Para os médicos, o aumento foi de 19,5%. Em maio do ano passado o governo do Estado reajustou em 100% o vale-refeição dos servidores, incluindo os da saúde", disse a secretaria.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Acompanhe toda a cobertura dos blocos, festas e desfiles do Carnaval 2018, desde os preparativos
Tire as dúvidas sobre formas de contaminação, principais sintomas e o processo de imunização
Folha usa ferramenta on-line para acompanhar 118 promessas feitas por Doria em campanha