Estudantes protestam em Natal contra aumento da passagem de ônibus
Cerca de 400 pessoas interditaram uma rodovia em Natal (RN) no final da tarde desta quinta-feira (6) em protesto contra o aumento da passagem de ônibus no município. Pneus foram queimados para evitar o tráfego de veículos.
O movimento foi apelidado de "Revolta do Busão". Antes do protesto, o juiz federal Magnus Delgado já havia determinado que as polícias Rodoviária Federal e Militar do RN reforçassem o efetivo para evitar o fechamento da BR-101.
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Após quase duas horas de negociações, os estudantes só começaram a deixar a via quando o batalhão de choque da PM potiguar se posicionou para entrar em ação.
Um dos manifestantes chegou a cair acidentalmente de um viaduto de seis metros de altura após se desequilibrar. O adolescente foi atendimento por equipes do Samu e não corre risco de morrer.
O comandante da Polícia Militar no Estado, coronel Canindé Araújo, disse que "foi dado total apoio à Polícia Rodoviária Federal para que as negociações de desobstrução da via tivessem sucesso e o protesto fosse encerrado de forma pacífica".
Foi o quarto protesto recente contra o aumento da passagem de ônibus em Natal. No primeiro, ainda no início de maio, manifestantes e policiais militares entraram em confronto.
As manifestações começaram depois que o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) decidiu aumentar a tarifa de ônibus, que era de R$ 2,20, para R$ 2,40. Com a posterior isenção de impostos instituída pelo governo federal, o preço foi reajustado para os atuais R$ 2,30.
SÃO PAULO
Na capital paulista, manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar na noite desta quinta-feira durante um ato contra o aumento da tarifa de ônibus.
Segundo a PM, os manifestantes atearam fogo em caixas de madeira em três pontos da 23 de Maio, quebraram placas de sinalização, invadiram o terminal Bandeira e picharam ônibus. Houve ainda saque em ao menos uma banca de jornal na avenida Paulista.
Para conter o movimento, a PM usou gás lacrimogênio e tiros de bala de borracha já na avenida Paulista, o que provocou correria. Os organizadores apontam que ao menos 30 pessoas ficaram feridas.
Organizadores disseram que parte dos manifestantes pichou alguns estabelecimentos e ruas durante o protesto, mas argumentou que não era possível controlar toda a multidão. Segundo eles, cerca 6.000 participaram do protesto. Já a PM aponta que eram cerca de 2.000 manifestantes. (DANILO SÁ)
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