Manifestantes tentam virar e incendiar ônibus durante protesto em Niterói (RJ)
Manifestantes tentaram incendiar e virar um ônibus na rua Amaral Peixoto. Um pouco adiante, na rua Marquês do Paraná, o Batalhão de Choque atira bombas de gás lacrimogêneo em direção aos manifestantes, que respondem jogando morteiros. Há muita correria e tumulto nas ruas do centro da cidade.
A tentativa de fechar os acessos à ponte Rio-Niterói partiu de um grupo de manifestantes que se desviou dos que se concentravam em frente à Câmara Municipal da cidade.
Durante protesto, manifestantes bloqueiam ponte Rio-Niterói no RJ
Depois de tentarem ocupar os acessos à ponte Rio-Niterói, parte dos manifestantes seguiu para a estação das barcas, em Niterói. O grupo passou a se concentrar em frente à estação, mas um bloqueio formado por policiais do Batalhão de Choque impedia que eles invadissem a estação.
Cerca de 50 policiais do Batalhão de Choque, armados com bombas de gás lacrimogêneo e levando cachorros, já estavam posicionados em um dos acessos à ponte. Quando os manifestantes chegaram, os policiais começaram a atirar as bombas, fazendo com que os manifestantes recuassem.
Todos os acessos à ponte (Linha Vermelha, avenida Brasil e Viaduto do Gasômetro) foram fechados e o trânsito é lento em todos os pontos que levam à ponte, no Rio e em Niterói. Eles começaram a ser liberados às 20h27.
Depois de tentarem ocupar os acessos à ponte Rio-Niterói, parte dos manifestantes seguiu para a estação das barcas, em Niterói. O grupo passou a se concentrar em frente à estação, mas um bloqueio formado por policiais do Batalhão de Choque impedia que eles invadissem a estação.
A prefeitura de Niterói anunciou a revogação dos aumentos --a passagem volta a ser R$ 2,75, depois de ter chegado a R$ 2,95.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) também anunciaram hoje que as tarifas de ônibus, metrô e trem voltarão a custar R$ 3 na capital paulista.
Alckmin falou que a redução de R$ 0,20 representa um "esforço" e acrescentou que serão cortados gastos para que a mudança seja possível. Já o prefeito afirmou que "investimentos serão comprometidos" por conta disso.
O governo paulista ainda não disse quais obras serão afetadas por essa redução nos investimentos. O secretário do Planejamento, Julio Semeghini, afirmou que está estudando alternativas.
CONFRONTO
Desde o reajuste das tarifas, o Rio de Janeiro tem enfrentado vários protestos, assim como várias outras capitais do país.
Na última segunda-feira, durante o maior protesto dos últimos tempos, policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto com um grupo de cerca de 300 manifestantes após a invasão do prédio da Assembleia Legislativa do Rio, que estimou os prejuízos em R$ 2 milhões.
A invasão da Alerj aconteceu por volta das 23h e durou alguns minutos, até a chegada da Tropa de Choque. Os policiais chegaram às 23h15 em vinte carros e um blindado, o chamado caveirão, e atiraram várias bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes, que correram em direção à Candelária.
O ato tinha começado pacificamente seis horas antes, reunindo 100 mil pessoas. Antes da invasão, um grupo de 80 policiais, sendo vinte deles feridos, chegou a ficar encurralado pelos manifestantes no prédio da Alerj.
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