Protestos devem prejudicar o trânsito na região da Paulista, em SP
Dois protestos programados para o final da tarde desta quarta-feira devem prejudicar o trânsito na região da avenida Paulista, no centro de São Paulo. Por volta das 15h50, outros três atos, formados por pequenos grupos de pessoas, já aconteciam na cidade.
Uma das manifestações programadas para a região da Paulista deve começar por volta das 16h, na sede da AMB (Associação Médica Brasileira), na rua São Carlos do Pinhal. O grupo deve seguir em passeata até a sede da Presidência da República, na avenida Paulista.
O ato será feito por médicos, que pedem melhor remuneração no setor público e realização de uma carreira médica estatal. Eles também afirmam que não são contrários à entrada de profissionais estrangeiros no país, desde que submetidos à prova para avaliação de conhecimentos e posterior validação o diploma.
O outro protesto, chamado "Da Copa eu abro mão: Quero dinheiro para Moradia, Saúde, Educação e Transporte de Qualidade", deve ocorrer a partir das 17h, na praça Oswaldo Cruz. Ele foi convocado pelo Facebook e teve a presença confirmada por 3.000 pessoas.
O grupo, que diz ter apoio do Movimento Passe Livre, pede tarifa zero para o transporte público, redução da jornada de trabalho e controle estatal sobre os aluguéis. O protesto terá membros do Sem Teto, do grupo Resistência Urbana, do Fórum Popular de Saúde e de partidos de esquerda, como PSOL e PSTU.
OUTROS
Por volta das 15h50, havia um ato reunindo cerca de 300 pessoas na avenida Carlos Lacerda, na região do bairro Pirajussara (zona oeste). A Polícia Militar não soube informar as reivindicações do grupo, que fechavam totalmente a via. O protesto era pacífico.
Também havia uma concentração na calçada da rua Pedro de Toledo, na Vila Clementino (zona sul). O grupo ainda era pequeno, e não foram informadas as reivindicações.
Um grupo de cerca de 50 servidores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) ocupa totalmente a rua Quirino de Andrade, onde fica o prédio da reitoria da universidade (centro). Eles aguardam o término de uma reunião entre representantes do Sintunesp (Sindicato dos Trabalhadores da Unesp) e o reitor da universidade. A categoria reivindica isonomia salarial em relação aos servidores da USP e da Unicamp.
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