Após invasão de manifestantes, Assembleia do ES calcula prejuízos
A Assembleia Legislativa do Espírito Santo está fazendo um levantamento dos prejuízos causados à sede do órgão após a saída, no último sábado (13), de manifestantes que ocupavam parte das instalações.
Fotos feitas por servidores mostram paredes pichadas, vidros quebrados e mobiliário destruído.
A invasão durou 12 dias. A principal exigência do grupo é o fim do pedágio cobrado na Terceira Ponte, entre Vitória e Vila Velha.
O Legislativo acusa os manifestantes de terem protagonizado atos de vandalismo e destruição no auditório e no restaurante da Assembleia.
De acordo com a assessoria do órgão, o quebra-quebra começou horas depois da audiência de conciliação para cumprimento da ordem judicial de desocupação. As negociações tiveram início na tarde de sexta-feira (12) e se estenderam até a manhã do dia seguinte.
Após a retirada dos manifestantes, às 12h, a polícia foi chamada para fazer uma perícia.
Divulgação | ||
Assembleia Legislativa do Espírito Santo fica destruída após manifestantes desocuparem prédio |
O secretário da juventude do PT no ES, Pedro Teixeira, 21, admite a possibilidade de que a depredação tenha sido causada por uma minoria radical.
"Tinha várias tribos, inclusive gente que queria partir para o enfrentamento com a polícia e aguardar o cumprimento da ordem de desocupação."
A presidência da Assembleia afirma que ainda não foi possível identificar os responsáveis pela depredação porque todas as câmeras do circuito interno de vigilância foram danificadas.
PEDÁGIO
Na tarde desta segunda-feira (15) os manifestantes retornaram à Assembleia para acompanhar a votação do decreto que derruba a cobrança do pedágio. A proposta foi rejeitada por 16 votos contra 11.
A presidência requisitou reforço policial nas áreas interna e externa do prédio para assegurar que o número de pessoas acompanhando a votação não excedesse a capacidade do plenário, que comporta até 150 pessoas.
Mais cedo, houve tumulto na porta da Assembleia. Cerca de cem manifestantes tentaram forçar a entrada no prédio. A PM agiu com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Também no sábado (13), passou a vigorar a redução no valor do pedágio (de R$ 1,90 para R$ 0,80), instituída após determinação judicial.
A nova tarifa cobrada compreende apenas os custos envolvidos na manutenção e conservação da Terceira Ponte, excluindo investimentos.
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