Em 2ª missão internacional, casal deixa filhos em Cuba para atuar no Brasil
Teresa Rosales, 47, e Alberto Vicente, 43, são exceção entre os médicos cubanos que vieram trabalhar no Brasil dentro do programa Mais Médicos. São casados.
Eles vieram juntos para Pernambuco e obtiveram do Ministério da Saúde brasileiro a promessa de que trabalharão na mesma cidade --ainda não definida.
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Especialistas em medicina geral e integral --o equivalente à medicina da família no Brasil--, Teresa e Alberto começam agora a segunda missão internacional como casal.
A primeira experiência foi em 2003, quando estiveram juntos na Venezuela.
Em 2005, Alberto foi "liberado" pela mulher para ajudar as vítimas de um terremoto no Paquistão durante um ano. Eles se reencontraram na Venezuela e só voltaram para Cuba em 2010.
"Fazemos isso por amor ao povo. Somos 'irmãos' e temos formação de internacionalismo", disse Teresa.
FILHOS
Enquanto os pais cumprem a agenda internacional, os três filhos aguardam em Granma, província de Havana, sob os cuidados dos avós --os cubanos são os únicos estrangeiros integrantes do Mais Médicos que não podem trazer a família para o Brasil.
"Eles ficam contentes quando os amigos perguntam e eles podem dizer que os pais ajudam outras crianças", afirmou Vicente. A filha mais velha, de 27 anos, é musicista.
A do meio, de 17, e o menino, de dez anos, ainda estudam e querem ser médicos, como os pais.
Trabalhando no programa brasileiro, o casal deve visitar a família em Cuba apenas depois de um ano.
"Temos que ajudar uns aos outros. Buscamos sempre a comunidade mais necessitada", disse ela.
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