Cruz que simboliza chacina da Candelária é alvo de vândalos no Rio
A cruz instalada diante da igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, que simboliza a chacina ocorrida na região há 20 anos, foi encontrada caída no chão na terça-feira (24). Na cruz, estão os nomes dos seis menores e dois adultos mortos na tragédia.
O caso foi registrado e será investigado pela Polícia Civil. O desembargador José Muiños Piñero Filho, que atuou como promotor no julgamento dos responsáveis pela chacina, disse que pedirá ao governador Sérgio Cabral (PMDB) o tombamento cultural da cruz.
No total, três policiais foram condenados pelos crimes --um deles está foragido e dois tiveram as penas extintas posteriormente e estão em liberdade.
Um jovem se tornou a principal testemunha no processo. Wagner dos Santos sobreviveu, apesar de ter levado quatro tiros.
O testemunho dele ajudou no indiciamento de cinco policiais militares como autores do massacre.
Em setembro de 1994, Wagner sofreu um atentado na Central do Brasil e, ameaçado, deixou o país. Hoje, aos 40 anos, vive na Suíça e enfrenta sérios problemas de saúde.
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