Justiça marca audiência de conciliação após ocupação da reitoria da USP
A Justiça de São Paulo marcou para a próxima terça-feira (8) uma audiência de conciliação entre estudantes e representantes da reitoria da USP. A decisão foi tomada após a universidade entrar com uma ação para a reintegração de posse do prédio da reitoria, invadido anteontem (1º).
A ação movida pela universidade pede a desocupação do prédio. O juiz Marcos Pimentel Tamassia, da 12ª Vara da Fazenda Pública da capital, decidiu, no entanto, fazer a audiência antes de analisar o pedido de liminar, apontando o caso como "uma questão delicada".
Os estudantes, em greve, pedem que a eleição para reitor seja direta e o fim da lista tríplice enviada ao governador do Estado, que hoje escolhe um entre os três mais votados pelos colégios eleitorais --formados, principalmente, por professores titulares.
O Sintusp (sindicato dos funcionários) adiou para a próxima quinta-feira a decisão se vai aderir a paralisação. Em nota, a entidade manifestou "total apoio à ocupação da reitoria e à greve dos estudantes". Para Magno de Carvalho, diretor do sindicato, "há um clima de greve entre os funcionários".
Já a Adusp (sindicato dos professores), que também pede eleições diretas, não se manifestou sobre a ocupação. O grupo fará uma assembleia na semana que vem.
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