Após sair da prefeitura, Donato pede 13 dias de licença antes de voltar à Câmara
O ex-secretário de Governo Antonio Donato (PT) pediu ontem 13 dias de licença da Câmara de São Paulo. Após se licenciar do cargo, onde era braço direito do prefeito Fernando Haddad (PT), Donato teria que reassumir sua cadeira de vereador, o que não ocorreu nessa quarta-feira (13).
O pedido de licença do parlamentar foi lido durante a sessão de quarta-feira. Donato pediu demissão após ser citado por integrantes da chamada máfia do ISS -- grupo acusado de oferecer a construtoras desconto no imposto em troca de propina.
Donato chegou a afirmar que deixaria o cargo de secretário para poder voltar à Câmara, onde, segundo ele, seria mais fácil se defender do que chamou de "denúncias infundadas".
Um dos acusados de integrar a máfia, o auditor Eduardo Barcellos disse que pagava mesada mensal de R$ 20 mil para Donato quando ele era vereador, entre 2011 e o ano passado. A Folha revelou no mesmo dia que Barcellos trabalhou durante três meses com Donato já na secretaria.
O parlamentar diz ter optado pela licença até que seu suplente, Alessandro Guedes (PT), deixe o gabinete e ele o assuma definitivamente.
Donato partiria hoje para Israel junto com uma comitiva de vereadores. A viagem também foi adiada. Durante a sessão de ontem, os vereadores evitaram comentar as denúncias contra o ex-secretário e contra o também vereador Aurélio Miguel (PR), que segundo o mesmo auditor, também recebia dinheiro da quadrilha.
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