Cinco casas continuam interditadas após desabamento de prédio em SP
Cinco residências continuavam interditadas no início da noite desta terça-feira no entorno da área em que um prédio desabou ontem na Vila Leonor, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Inicialmente, foram oito casas esvaziadas, mas três delas foram liberadas hoje.
Segundo a Defesa Civil, nenhum dos imóveis teve abalo na estrutura, mas continuarão fechadas por medida de segurança, devido aos trabalhos de busca que acontecem no local, inclusive com o uso de uma retroescavadeira. O operário Edenilson de Jesus dos Santos, 24, que trabalhava no prédio em construção, continua desaparecido.
A Prefeitura de Guarulhos afirmou que montou um posto de Assistência Social na região para atender as famílias afetadas e ofereceu alojamento às pessoas que tiveram que deixar suas casas. Apesar disso, elas preferiram ir para casas de amigos e parentes.
O desabamento ocorreu por volta das 19h20 de ontem, na avenida Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco. Ao todo, 15 operários trabalham no local, mas apenas dois dormiam na obra. Um deles foi encontrado ontem. Segundo os bombeiros, ele teria saído do prédio para comprar pão antes do acidente.
Até a noite desta terça-feira, as equipes tinham retirado 130 toneladas de escombros do local. Com isso, foi encontrada a carteira de Santos e os bombeiros chegaram até a cama do operário, que estava intacta, e um chuveiro, que estava ainda ligado. As buscas então passaram a ser concentradas nesse ponto.
DOCUMENTAÇÃO
Segundo a Prefeitura de Guarulhos, o alvará da obra foi emitido em 23 de novembro do ano passado e autorizava a construção de um condomínio residencial de 30 apartamentos e dois salões comerciais, totalizando 3.706 metros quadrados.
Em maio a construtora Salema, responsável pela obra, entrou com pedido para adicionar um mezanino em um dos salões. O novo alvará foi expedido no mês passado, afirmou a prefeitura.
Apesar de legalizada pela prefeitura, trabalhadores do prédio dizem que o empreendimento apresentava constantemente rachadura. Edivaldo dos Santos, 36, irmão do operário desaparecido, disse ainda que os pilares eram constantemente reformados.
Editoria de arte/Folhapress | ||
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