Prefeitura de SP aumenta em 70% o número de vagas na residência médica
A Prefeitura de São Paulo aumentou em mais de 70% o número de vagas para a residência médica da rede em relação ao ano passado - serão 357 este ano enquanto em 2013 foram 206. Os médicos irão atender em hospitais, UBS (Unidades Básicas de Saúde) e nas unidades da Rede Hora Certa. Atualmente, a rede municipal de saúde tem mais de 13 mil médicos, entre contratados pela prefeitura e por convênios.
"A expansão no número de vagas é um esforço municipal a favor do fortalecimento da residência médica no país. Reconhecemos sua importância para o SUS", disse o prefeito Fernando Haddad (PT) na manhã de hoje (6), durante recepção dos médicos residentes.
No programa de residência oferecido este ano, a prefeitura aumentou o número de vagas nas chamadas clínicas básicas, em uma tentativa de levar mais médicos às regiões mais carentes da cidade. De acordo com José de Filippi, secretário municipal de Saúde, foram criadas vagas em psiquiatria e médico da família, especialidades que estavam de fora da residência municipal.
"A novidade para este ano é um plano de residência em rede. Com a ampliação nas vagas em pediatria, clínica médica e obstetrícia e ginecologia, conseguiremos levar o médico para atender nas unidades básicas, mas ele também passará pelo hospital. Ele terá a experiência e o aprendizado completos", diz.
RESIDÊNCIA
Foram abertas 405 vagas para 2014, das quais 357 foram preenchidas. As áreas que tiveram menos procura foram pediatria e médico da família. Segundo Filippi, das 35 vagas oferecidas para a última especialidade, apenas dez foram preenchidas.
A prefeitura pretende atingir 1.750 vagas de residência médica até o final da gestão Haddad –esse número leva em consideração o total de vagas de todos os anos de residência. Em 2015, o número de vagas para o primeiro ano de residência deverá ser ampliado para cerca de 500.
A bolsa para o médico residente, proveniente do governo federal, é de cerca de R$ 3.000. Para cada três residentes, a prefeitura manterá um médico preceptor, responsável pela formação do médico.
Como a maior parte dos médicos que participam do programa municipal vem de outros estados, a prefeitura está estudando a criação de moradias para recebê-los. "Há uma discussão sobre a construção de alojamentos, que facilitem o acesso deles à periferia. Algumas empresas interessadas já foram consultadas para uma parceria público-privada", diz Filippi.
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