Acre admite que abrigo oferecido a imigrantes tem estrutura falha
O governo do Acre reconhece que a estrutura do abrigo oferecido para imigrantes latino americanos e africanos em Rio Branco é insuficiente. Por isso, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, é preciso dar rotatividade aos imigrantes que estão no local.
Desde o final de abril, ônibus partem quase que diariamente de Rio Branco para São Paulo, levando sobretudo haitianos e senegaleses. Em média, 400 novos imigrantes chegam ao abrigo em Rio Branco a cada semana.
Mourão chegou a defender que o Brasil fechasse suas fronteiras aos imigrantes, ideia que o governo de Tião Viana (PT) discretamente levou a Brasília, mas a proposta foi imediatamente rechaçada pelo governo Dilma Rousseff.
"Ok, vamos receber os imigrantes. Mas vamos fazer o quê? Qual é o fluxo? É necessário um plano do governo federal, falta política para lidar com o problema", disse Mourão.
Segundo Paulo Abrão, secretário nacional de Justiça, o governo federal, em parceria com os governos do Acre, de São Paulo e da prefeitura da capital, vai anunciar na sexta, na Conferência Nacional sobre Migrações e Refúgio, um plano de integração e apoio aos imigrantes.
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