PM do Rio conclui inquérito militar no caso Amarildo
A Polícia Militar do Rio de Janeiro concluiu inquérito policial militar em que investigou os policiais militares envolvidos na tortura e morte do pedreiro Amarildo de Souza, em julho de 2013, na Rocinha, zona sul do Rio.
O inquérito da PM aponta que os policiais envolvidos cometeram crimes passíveis de punição pela Justiça Comum, e não devem responder pelos mesmos crimes na Justiça Militar. De acordo com o documento, todos os policiais militares tiveram participação nos crimes, o que inclui o major Edson dos Santos, ex-comandante da UPP da Rocinha.
O inquérito será encaminhado para o Ministério Público Militar. O documento também concluiu pela elevação de 25 para 29 os policiais envolvidos os quatro incluídos teriam atuado principalmente no convencimento de testemunhas, instadas a mentirem ao depor.
Segundo a PM, todos os 29 praças correm risco de expulsão da corporação.
Amarildo desapareceu após ter sido conduzido à sede da UPP da Rocinha, onde iria prestar depoimento na noite de 14 de julho. No local, ele teria sido submetido à tortura e morrido na unidade policial. O corpo do pedreiro nunca foi encontrado.
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