Em São Paulo, empresa dá celular para atrair motorista para o Uber
Antes de causar polêmica em São Paulo, o Uber já foi alvo de protestos em diversas outras metrópoles, que também estudam formas de vetar -ou regular- o serviço.
Em junho, taxistas de várias capitais europeias fizeram uma greve conjunta e travaram as principais avenidas.
Eles reclamam de perda de passageiros, pois por lá as corridas pelo app custam menos do que as de táxi comum.
Em Berlim, uma decisão judicial chegou a proibir o aplicativo por alguns dias, mas acabou suspensa. Em Londres, a prefeitura decidiu que o serviço não é ilegal.
PÚBLICO
Segundo os motoristas, quem usa o serviço em São Paulo diz ter conhecido o app em viagens ao exterior e elogia a discrição dos veículos.
"Trabalho todo dia, menos no meu rodízio, mas as corridas bombam mesmo no fim de semana, quem pede vai pra bar ou balada na Vila Olímpia ou Vila Madalena", diz Cícero Lopes, 42, que entrou no serviço há 20 dias.
Ele afirma que a Uber exige carros novos, seguro, e dá um iPhone para atrair motoristas, que dizem poder ganhar até R$ 6.000 por mês.
A empresa afirma que o aparelho entregue aos motoristas é uma ferramenta de trabalho –ele é bloqueado e só serve para a comunicação com passageiros.
"Estou com medo de ficar parado se bloquearem, mas espero continuar trabalhando. Meu sonho é juntar dinheiro para abrir uma farmácia", diz Cícero.
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