'Não vou parar de lutar pelo povo brasileiro', diz sequestrador do DF
Um dia após mobilizar 150 policiais com a ameaça de detonar explosivos falsos em um hotel de Brasília, o sequestrador Jac Souza dos Santos, 30, afirmou que a ação tinha objetivos políticos.
Ele disse estar "predestinado a lutar" pelo Brasil. "Não é hoje que vou parar de lutar pelo povo brasileiro".
Em entrevista coletiva, ele pediu desculpas aos familiares de José Ailton de Sousa, a quem manteve refém por pouco mais de sete horas.
"Não sou um criminoso, jamais tive intenção de tirar a vida de pessoas inocentes, jamais teria intenção de tirar minha própria vida", declarou.
Santos disse que os supostos explosivos eram recheados de "cimento, pó de serragem de madeira e Durepoxi".
Ele disse ainda que escolheu o local por sua ligação com José Dirceu. O ex-ministro, que cumpre pena do processo do mensalão, pediu autorização da Justiça para trabalhar como gerente do hotel no final de 2013, com salário de R$ 20 mil. A repercussão negativa fez com que desistisse do cargo.
Durante a negociação, Santos disse que poderiam haver explosivos em outros lugares da capital.
"O único simulacro de artefato [explosivo] que nós localizamos foi em um armário do aeroporto de Brasília", disse o delegado do caso Marco Antônio de Almeida.
Para o delegado, Santos "sabe que o que estava fazendo era errado".
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Acompanhe toda a cobertura dos blocos, festas e desfiles do Carnaval 2018, desde os preparativos
Tire as dúvidas sobre formas de contaminação, principais sintomas e o processo de imunização
Folha usa ferramenta on-line para acompanhar 118 promessas feitas por Doria em campanha