Calçadas e comércio deixam a desejar em volta da estação Fradique Coutinho
O sabadão foi amistoso para a nova estação Fradique Coutinho do metrô. O "jogo de campeonato", pra valer, deve começar amanhã, quando trabalhadores da região passarem a usar o novo equipamento.
A nova parada vai desafogar a estação Faria Lima, que lota diariamente no horário de pico, por ser a única parada entre a marginal Pinheiros e a av. Paulista.
Em volta da nova estação, no entanto, algumas coisas terão de melhorar, a começar pelas calçadas, que estão irregulares e com buracos (o provável aumento do uso vai exigir reparos logo).
Durante os anos que a estação atrasou, a rua Pinheiros se tornou um polo de restaurantes e grandes prédios de escritórios, já antecipando-se ao metrô. No entanto, o comércio que normalmente se instala em volta de centros de transporte público ainda está ausente. Não estão ali os pontos de serviço, mercadinhos, lojas de conveniência, padarias, bancas de jornal e lanchonetes "take-away". A exceção é uma drogaria a 20 metros.
Não vai ser difícil achar lugar: há muitos imóveis para alugar, porque os proprietários subiram preços cautelarmente e o excesso de restaurantes torna esse mercado mais competitivo.
Lalo de Almeida/Folhapress | ||
Manifestantes acompanham Alckmin durante inauguração da estação Fradique Coutinho, na zona oeste |
Ontem, os vagões estavam cheios mas pouca gente subia ou descia nas novas plataformas. Dentro do trem, muitos se surpreendiam ao vê-lo parar e a porta abrir na nova estação. Em alguns momentos havia mais funcionários para esclarecer dúvidas do que usuários entrando e saindo da estação.
A nova estação já nasce com bicicletário, mas ele só funcionará a partir do próximo sábado; até lá, há uma estação do Bike-Sampa na rua Mateus Grou, a cerca de 150 metros. Há também uma catraca que aceita o bilhete dos ônibus metropolitanos, chamado BOM (usado nos ônibus da EMTU, que trazem a Pinheiros os moradores das cidades vizinhas).
Uma coisa que chama atenção é a permanência da fiação aérea, os #malditosfios. Estado e Prefeitura, poderiam muito bem ter aproveitado uma obra da magnitude do metrô para incluir o enterramento dos cabos, melhorando a paisagem da rua que leva o nome de Pinheiros, o bairro mais antigo de São Paulo.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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