Níveis do Cantareira e de três outros sistemas que abastecem SP caem
Os níveis de quatro dos seis reservatórios que abastecem a Grande São Paulo registraram queda neste sábado (6), de acordo com a Sabesp. Somente dois dos sistemas que sofreram baixa –Cantareira e Alto Tietê– abastecem cerca de 11 milhões de pessoas.
O principal sistema de abastecimento da Grande São Paulo, o Cantareira, que fornece água para 6,5 milhões de pessoas, segue com queda. O sistema tem, agora, 8,1% de sua capacidade, ante 8,2% do dia anterior. Em dezembro, o reservatório acumula 3,3 mm de água.
Já o sistema Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas, opera com 5,0% de sua capacidade, enquanto no dia anterior tinha 5,1%. Este mês, a chuva acumulada chega a 9,5 mm.
Os reservatórios Rio Grande e Guarapiranga também viram sua capacidade minguar neste sábado. O sistema Rio Grande, que fornece água para 1,2 milhão de pessoas, caiu 0,2 ponto percentual e opera com 62,7% de sua capacidade. No mês, o acúmulo de água chega a 24,6 mm.
Já o Guarapiranga, que fornece água para 4,9 milhões de pessoas, opera com 32,2% de sua capacidade, queda de 0,1 ponto percentual em relação ao dia anterior. No mês, o sistema acumula 11,2 mm.
Os sistemas Alto Cotia, que atende a 400 mil pessoas, e Rio Claro, que atende a 1,5 milhão de pessoas, mantiveram sua capacidade em 29,9% cada um. O primeiro acumula 12,2 mm de água no mês e o segundo, 35,6 mm.
E o final de semana não deve ter chuvas significativas, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências). A previsão para o sábado é de tempo nublado e temperaturas mais altas. Os termômetros devem oscilar entre 16ºC e 28ºC. No fim da tarde as nuvens ganham força, mas não deve chover forte.
Já o domingo terá sol e temperaturas altas, que devem oscilar entre 17ºC e 30ºC. Na segunda-feira os termômetros oscilam entre 19ºC e 32ºC. De acordo com o CGE, entre o final da tarde e o início da noite aumenta a nebulosidade, o que favorece a ocorrência de pancadas de chuva rápidas e isoladas.
OBRAS CONTRA A SECA
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou nesta quinta-feira (4), em evento com a presidente Dilma Rousseff, convênio com o governo federal no valor de R$ 3,24 bilhões para viabilizar obras no Estado. Desse total, R$ 2,6 bilhões serão usados no combate à seca e o restante será destinado para projetos de mobilidade urbana.
A obra contra a seca a receber os recursos é a construção do Sistema Produtor São Lourenço, tida pelo governo paulista como essencial para combater a crise hídrica no Estado.
O sistema está orçado em R$ 2,6 bilhões. Desse valor, R$ 1,82 bilhão será financiado pela Caixa, com recursos do FGTS, e R$ 522,8 milhões pelos bancos privados, sendo a contrapartida do sistema São Lourenço de R$ 261,2 milhões. A obra abastecerá 1,5 milhão de pessoas em sete municípios da Grande SP.
A obra será feita por meio de parceria público-privada (chamada de PPP) e o dinheiro será administrado pelo consórcio privado responsável por ela.
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