Alckmin reforça que 3ª cota do volume morto não será usada antes do inverno
Em visita a Presidente Prudente (a 558 km de São Paulo), na manhã deste sábado (7), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a terceira cota do volume morto do sistema Cantareira não será utilizada antes do inverno –período que se inicia em 21 de junho e é marcado por poucas chuvas.
Na quinta-feira (5), em Hortolândia (SP), o governador dissera que essa reserva era "importante para o inverno", mas não especificou se ela poderia ser usada antes disso, caso a segunda cota se esgote antes.
"Nós estamos enfrentando a maior seca dos últimos 84 anos com todo empenho. A população está nos ajudando bastante. Implantamos o bônus para o uso racional e em 81% da população diminuiu o consumo. Fizemos obras em tempo recorde para as chamadas reservas técnicas. Temos uma terceira reserva técnica que não usamos e que não pretendemos usá-la a não ser no período de inverno", disse ao ser questionado.
Alckmin também falou sobre obras emergenciais, como a interligação do Rio Grande à represa de Taiaçupepa e a implantação de "membranas filtrantes" para a ampliação da capacidade de tratamento da ETA (Estação de Tratamento de Água) Boa Vista.
Questionado sobre um eventual racionamento na Grande São Paulo, o governador disse apenas que o assunto está sob análise da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). "Não tem nenhuma definição. Essa é uma decisão técnica que a Sabesp está estudando. Nós estamos trabalhando para garantir o abastecimento de água da população da região metropolitana de São Paulo", acrescentou.
PROTESTO
Alckmin esteve em Prudente para realizar a entrega de creches-escolas, de veículos da Polícia Civil e da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral).
Ele também visitou as obras do Hospital do Câncer de Presidente Prudente, onde foi recebido por cerca de 50 professores ligados à Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Com faixas e cartazes, eles pediram melhores condições de trabalho e na educação.
"Nós fizemos uma atividade para mostrar toda a indignação do professor, mostrar toda a situação que nós estamos enfrentando em sala de aula. Nesse último ano, nós sofremos um grande ataque por parte da Secretaria Estadual de Educação, que fechou mais de 2.500 salas de aula, colocando 30 mil professores nas ruas", relatou o diretor regional da Apeoesp, André Ferreira.
Em resposta ao protesto, o governador afirmou que a mobilização tinha cunho político. "Esse é um protesto partidário, é a turminha do PT. Não tem nenhum governo no Brasil que invista tanto em educação como o de São Paulo. Os professores tiveram, em meu mandato, 21% de aumento real. Tanto é que a Apeoesp tenta fazer greve, mas não consegue porque não tem credibilidade junto aos professores", finalizou o governador.
Na agenda do governador para este sábado, ainda há previsão de visitas aos municípios de Mariápolis, Pracinha, Lucélia e Osvaldo Cruz.
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