Metrô de SP eleva proposta de reajuste salarial para tentar impedir greve
O Metrô aumentou na tarde desta segunda-feira (1º) a proposta de reajuste salarial feita aos metroviários. A categoria, porém, ainda fará uma assembleia, nesta noite, para decidir se aceitará o reajuste ou se entrará em greve a partir desta terça (2).
A proposta feita pelo Metrô foi de reajuste de 8,29%, sendo 7,21% do IPC/FIPE (de maio) e cerca de 1% de aumento real. Na semana passada, o Metrô havia oferecido 7,21%, que foi recusado.
Os metroviários pedem 18,64% e o TRT sugere, desde a semana passada, o índice de 8,82% de aumento. A paralisação, porém, não ocorreu na ocasião porque os funcionários aguardavam a reunião desta tarde.
Outros pontos, como o reajuste do vale-alimentação e vale-refeição, também foram discutir nesta segunda, sendo determinado o aumento de 10% em cada. Os critérios de pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos) também foram definidos pelas partes durante a audiência.
A assembleia dos funcionários do Metrô está marcada para as 18h30 e vai decidir como seguirá a campanha salarial da categoria. As opções são: aceitar a proposta da empresa e encerrar a campanha; rejeitar a proposta, mas manter o estado de greve e as negociações; ou ainda iniciar uma paralisação já nesta terça.
O presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo Prazeres, não quis antecipar, após a audiência, qual alternativa seria defendida pela diretoria do sindicato.
O último reajuste salarial dos metroviários foi de 8,7% e ocorreu no mês de junho do ano passado.
Ernesto Rodrigues/Folhapress | ||
Metroviários fazem assembleia para decidir se aceitam proposta da empresa ou entram em greve |
EFETIVO
O desembargador Mauro Vignotto, do TRT da 2ª Região, reduziu o percentual mínimo de funcionários em atividade que os trabalhadores do Metrô paulista precisarão respeitar caso seja feita uma paralisação da categoria.
Em decisão do último dia 27 de maio, o percentual de 100% de funcionários nos horários de pico foi reduzido para 80% e o índice de 70% fora dos horários de pico foi reduzido para 50%.
Ou seja, caso a categoria decida entrar em greve durante a negociação de reajuste salarial, o Sindicato dos Metroviários deverá garantir que 80% dos trabalhadores permaneçam em seus postos nos horários de pico da manhã e da tarde e metade deles fora desses períodos.
CPTM
Funcionários da CPTM também estão em negociação salarial e ameaçam parar os trens na próxima quarta (3). A categoria reivindica agora 9,29% de reajuste, enquanto a empresa propõe aumento de 7,72%. As duas partes devem se reunir em uma nova reunião de conciliação nesta terça.
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