Obra reduz dependência do sistema Cantareira na Grande São Paulo
A Sabesp entregou no último sábado a interligação de duas adutoras, na zona leste de São Paulo.
A obra irá levar 500 litros por segundo para uma área até antes abastecida pelo sistema Cantareira. Para se ter uma ideia, a Grande São Paulo consome hoje 52 mil litros por segundo.
O objetivo é reduzir a dependência da Grande São Paulo com o Cantareira, o maior reservatório de água da metrópole que vive sua pior crise na história. Nesta terça-feira (2), ele tinha apenas 15,4% de sua capacidade. Antes da crise, ele atendia 8,8 milhões de habitantes da Grande São Paulo. Esse número foi caindo ao longo da crise hídrica e chega hoje a 5 milhões de pessoas.
A obra entregue fará com que a água saia do sistema Rio Claro, no município de Rio Claro, até o bairro da Moóca, na zona leste, atravessando uma distância de 80 km.
Para realização da obra, a Sabesp fez um prolongamento de um extenso aqueduto que tem mais de 80 anos e que leva água do sistema Rio claro até o baixo da Vila Ema, na porção este da capital.
Uma nova tubulação foi acoplada a essa estrutura, prolongando-a até o bairro da Moóca. Segundo a Sabesp, os novos bairros a serem atendidos pelo sistema Rio Claro serão Mooca, São Mateus, Vila Formosa, Vila Alpina e Sapopemba. Isso significa um alívio de 200 mil habitantes na demanda do Sistema Cantareira.
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