Cunha defende ministro da Saúde, apesar de frases polêmicas
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saiu em defesa do Ministro da Saúde, Marcelo Castro, seu companheiro de partido, na noite desta terça-feira (26).
"Minha posição é de que ele, Marcelo, não deveria estar no governo não pelo fato em si da epidemia, mas porque acho que o PMDB deveria sair do governo. Agora, querer culpá-lo pela epidemia de mosquito é querer transferir para ele um problema que não é dele. Independente do que ele falou ou deixou de falar, mas esse mosquito está lá há mais tempo", disse.
Castro tomou posse em outubro do ano passado quando a presidente Dilma Rousseff decidiu fazer uma reforma ministerial para ampliar o espaço do PMDB no governo. Cunha, que já havia rompido publicamente com o Palácio do Planalto em junho, se posicionou contrário à nomeação desde o princípio.
Apesar do recente distanciamento, Castro foi um dos articuladores da vitória de Cunha à liderança da bancada peemedebista em 2013 e um dos grandes apoiadores dele na Casa.
O ministro da Saúde tem sido criticado por uma série de declarações polêmicas que tem feito a respeito do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya.
Nesta segunda (25), Castro gerou insatisfação no Palácio do Planalto ao afirmar que o Brasil estava perdendo "feio batalha para o mosquito".
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