Alunos que ocupam sede se recusaram a dialogar, diz governo de SP
O Centro Paula Souza, ligado ao governo de São Paulo, informou nesta sexta-feira (29) que os alunos de Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) que ocuparam a sede do local se recusaram a dialogar.
Desde quinta-feira (28), estudantes de Etecs ocupam o local, onde funciona a administração da rede de escolas técnicas –subordinada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB). Na tarde desta sexta, havia cerca de 250 alunos no prédio, segundo os jovens. Eles cobram a construção de restaurantes estudantis nas Etecs ou o fornecimento de vale-refeição enquanto os espaços não ficarem prontos.
"A Superintendência do Centro Paula Souza recebeu um documento com reivindicações que incluem itens como merenda; "democratização"; "terceirização", entre outros, e se dispôs a dialogar com uma comissão de alunos, mas eles se recusaram", diz nota do centro.
A proposta foi feita pela diretora-superintendente do Paula Souza, Laura Laganá. "Ela lembrou que eles não estão instalados em uma escola, mas em uma área administrativa, impedindo funcionários de trabalhar. Caso o acesso continue bloqueado, o fechamento da folha de pagamento vigente ficará prejudicado", informou o órgão.
Cerca de 90% das Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) oferecem alimentação escolar, disse o Centro Paula Souza.
O centro disse ter investido R$ 250 milhões nos últimos dois anos na ampliação e melhora da estrutura. "O Centro Paula Souza segue trabalhando para solucionar questões pontuais com a readequação da estrutura disponível em algumas unidades e a negociação com a Secretaria da Educação, responsável pelo orçamento, compra e distribuição de alimentos."
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Leia a íntegra da nota do Centro Paula Souza:
A Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza informa que a instituição investiu, apenas nos últimos dois anos, mais de R$ 250 milhões na ampliação e melhoria estrutural na sua rede de educação profissional. As melhorias incluem obras para o armazenamento e preparo da merenda. Hoje 90% das Etecs oferecem alimentação escolar. O Centro Paula Souza segue trabalhando para solucionar questões pontuais com a readequação da estrutura disponível em algumas unidades e a negociação com a Secretaria da Educação, responsável pelo orçamento, compra e distribuição de alimentos.
Na quinta-feira, alunos de Etecs, representantes de movimentos sociais e lideranças estudantis atuantes durante as ocupações das escolas da rede estadual participaram de uma manifestação na sede da instituição, no centro de São Paulo, onde passaram a noite e permanecem ao longo desta sexta-feira. A Superintendência do Centro Paula Souza recebeu um documento com reivindicações que incluem itens como merenda; "democratização"; "terceirização", entre outros, e se dispôs a dialogar com uma comissão de alunos, mas eles se recusaram.
A diretora-superintendente da instituição, Laura Laganá, conversou pela manhã com os estudantes e reiterou a disposição em receber uma comissão formada por eles. Ela lembrou que eles não estão instalados em uma escola, mas em uma área administrativa, impedindo funcionários de trabalhar. Caso o acesso continue bloqueado, o fechamento da folha de pagamento vigente ficará prejudicado.
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