Sumiço de urubu mobiliza moradores de cidade no interior de São Paulo
Arquivo Pessoal | ||
Telma Crepaldi e o urubu Loro, desaparecido desde o último dia 30 em Indaiatuba |
Criado com carinho, Loro tem dois anos, se alimenta diariamente com carne moída e toma banhos em uma bacia. Já chegou a passar três dias fora de casa e não tinha motivos para desaparecer, mas desde o último dia 30 de agosto não é mais visto pela família que o criou.
O sumiço de Loro, um urubu que vivia com a comerciante Telma Crepaldi num sítio, está mobilizando moradores de Indaiatuba (a 98 km de São Paulo). Domesticado, o animal era presença frequente num parque da cidade, onde era procurado para fazer fotos e selfies.
"Ele sempre ficava de três a quatro horas por dia em casa, ia para outros lugares e voltava no mesmo dia ou no dia seguinte. Só uma vez que passou três dias fora, mas as pessoas mandavam fotos dele e eu sabia que estava tudo bem. Agora é diferente", afirmou a comerciante neste domingo (11).
A história da ave com a família teve início há dois anos, quando um veterinário da prefeitura a procurou perguntando se ela queria cuidar de um urubu quase recém-nascido que tinha caído numa escola.
Inicialmente, ela disse ter relutado, mas aceitou a proposta após ouvir que "ele poderia morrer se alguém não cuidasse". No sítio da família também moram 11 cães e uma porca.
A partir disso, Telma o criou na expectativa de que, tão logo aprendesse a voar, ele a deixaria e seguiria sua vida com outros urubus que vivem na região, atraídos por uma granja existente na vizinhança. Mas isso não aconteceu, o tempo foi passando e ele virou membro da família.
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Telma Crepaldi e o urubu Loro, desaparecido desde o último dia 30 em Indaiatuba |
Desde o sumiço, a comerciante disse ter recebido dezenas de contatos sobre o suposto paradeiro da ave, mas ela disse ser difícil conseguir a comprovação. Uma página de Loro numa rede social tem mais de 13 mil seguidores, e campanhas pelo seu aparecimento têm sido feitas.
"Acredito que ele esteja em Campinas ou outra cidade, pois um senhor o encontrou quinta-feira [8] numa padaria e o alimentou. Só que só depois ele soube que o Loro era domesticado. Não é que eu quero ele para mim, quero que ele esteja bem, e não aprisionado em algum lugar", disse a comerciante.
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