Trem descarrila na linha 12-safira da CPTM e após 10h ainda afeta usuários
Pela terceira vez no mês, passageiros do transporte de trens em São Paulo sofrem com descarrilamentos de composições. A mais recente foi na madrugada desta quinta-feira (23) quando um trem descarrilou na linha 12-safira da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano), na zona leste da cidade. Os outros dois casos aconteceram no Metrô paulista.
O acidente na linha 12-safira (Brás - Calmon Viana) aconteceu por volta da 1h30 quando um trem descarrilou próximo à estação Itaim Paulista, e afetou o sistema de energia. Com isso, a circulação ficou interrompida entre Itaim Paulista e Calmon Viana.
Equipes da CPTM trabalharam durante a madrugada para restabelecer a energia, mas o início da operação da linha, às 4h, ficou restrita entre as estações Brás e Itaim Paulista. As estações Engenheiro Manoel Feio, Itaquaquecetuba e Aracaré ficaram fechadas até as 9h30, quando foram liberadas aos usuários.
Às 11h50, a estação Jardim Romano permanecia fechada porque a equipe de manutenção ainda está no local para fazer os reparos. Com isso, o trecho entre as estações Itaim Paulista e Engenheiro Manoel Feio é feito pelo Paese ( serviço de ônibus emergencial), com ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).
MAIS DESCARRILAMENTO
Além do descarrilamento na CPTM, outros dois casos foram registrados no mês de fevereiro em linhas do Metrô paulista.
Na madrugada da última terça (21), um trem descarrilou na linha 5-lilás (Capão Redondo e Adolfo Pinheiro). O acidente aconteceu às 4h55 quando a composição saía da estação Adolfo Pinheiro, no sentido Capão Redondo.
O sexto e último carro da composição, que tinha poucos passageiros, saiu dos trilhos. Por dia, cerca de 260 mil usuários usam a linha, que faz conexão com a linha 9-esmeralda da CPTM. Segundo o Sindicato dos Metroviários, houve uma falha no equipamento que faz os vagões trocarem de trilhos. A composição atingiu uma plataforma fora da área de embarque, a qual os passageiros não têm acesso.
Já no dia 7 de fevereiro, um trem descarrilou na linha 3-vermelha entre as estações Arthur Alvim e Corinthians-Itaquera. O Sindicato dos Metroviários disse que o maquinista relatou uma trepidação antes do acidente e que o Metrô havia determinado o recolhimento do trem assim que chegasse à próxima estação.
Segundo Alex Fernandes, coordenador do sindicato, o vagão "se arrastou nos trilhos" por cerca de 2 quilômetros, arrancando parafusos e danificando os dormentes da via. "Se não fosse a grade proteção, o trem teria caído na avenida [que margeia a linha]", disse.
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