Tietê transborda e alagamento interdita faixas da marginal
Joel Silva/Folhapress | ||
Pontos de alagamentos na ponte da Casa Verde, na marginal Tietê |
Após a forte chuva registrada nas últimas 24 horas, duas áreas com alagamentos da marginal Tietê continuam interditadas, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Nas proximidades da ponte Cruzeiro do Sul, sentido Castello Branco, uma faixa foi bloqueada. Duas das quatro faixas próximas à ponte da Casa Verde no sentido Ayrton Senna também foram interditadas. Às 10h50 os dois pontos já haviam sido liberados.
Os problemas foram ocasionados pelo transbordamento do Tietê, entre a noite de quinta (7) e esta madrugada. Por volta das 5h30, os trechos da via próximos da ponte da Fepasa, no sentido rodovia Ayrton Senna, e da ponte das Bandeiras, sentido Castello Branco, estavam totalmente bloqueados. Os problemas também refletiram no trânsito das rodovias Anhanguera e dos Bandeirantes.
Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), a última vez que o rio transbordou foi em março de 2016, na altura da ponte Presidente Dutra.
Também houve transbordamento na região dos córregos Oratório, Mandaqui, Ipiranga, Aricanduva e Perus, além dos rios Verde e Ribeirão Verde. Com isso, os bairros do Ipiranga, Itaquera, Vila Prudente, Aricanduva, Casa Verde, Perus e Pirituba entraram em alerta.
De acordo com a CET, o tráfego mais intenso da manhã estava na região da marginal, com 13 km de lentidão. Às 8h a capital paulista registrava 133 km de lentidão. Normalmente, a média para esse horário fica entre 42 km a 74 km.
Os transtornos no trânsito foram acentuados por semáforos em manutenção ou com falta de energia elétrica. Por volta das 11h, 62 dos 6.387 sinais estavam sem funcionar. A situação tem se repetido sempre que chove em São Paulo.
Joel Silva/Folhapress | ||
Pontos de alagamentos na ponte da Casa Verde, marginal Tietê |
A companhia pediu para as concessionárias informarem para os motoristas, nos painéis móveis, evitarem as marginais. O término do estado de alerta para alagamentos foi encerrado às 8h18 pela CGE.
A chuva que atingiu a cidade de São Paulo nas últimas 24 horas é a maior marca no mês de abril em 23 anos, segundo o CGE.
Foram 53,4 mm de chuva no último dia e em média 66,4 mm se as primeiras sete horas desta sexta (7) forem levadas em conta. Nesse caso, a marca superou o esperado para o mês inteiro, que apontava 63,7 mm.
A chuva é resultado de uma frente fria, que trouxe áreas de instabilidade para a região.
De acordo com o CGE, a frente fria deve se afasta do litoral paulista nos próximos dias, mas os ventos úmidos ainda devem deixar o tempo instável. Espera-se muita nebulosidade, chuvas e declínio das temperaturas.
RODÍZIO MANTIDO
A CET informou que o rodízio de veículos na capital não foi suspenso nesta sexta apesar dos problemas de marginais e ruas bloqueadas devido a alagamentos.
Segundo a companhia, não tem sentido cancelar o rodízio injetando mais carros no sistema quando o problema está nas marginais.
Os motoristas que estiverem parados nos congestionamentos e forem punidos devem recorrer da multa de trânsito.
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