Após período de seca, tempo muda em SP nesta quinta e umidade deve subir
J. Duran Machfee - 10.out.2016/Futura Press/Folhapress | ||
Chegada de frente fria deve melhorar a qualidade do ar em São Paulo nos próximos dias |
Depois de completar 50 dias sem chuva significativa e passar por um período com baixos níveis de umidade, São Paulo deve voltar a ter chuvas nesta quinta-feira (3). A chegada de uma frente fria, além de trazer nuvens, vai derrubar as temperaturas, que têm sido quentes nos últimos dias.
Nesta quinta-feira (3), uma fraca frente fria deve auxiliar a mudar este cenário. Aumenta o número de nuvens na capital e na faixa leste do Estado, com chance de chuvas isoladas fracas e rajadas de vento, com ligeira melhora na qualidade do ar. A temperatura deve oscilar entre 14°C e 22°C, conforme o serviço meteorológico Climatempo.
Na sexta (4), a previsão é de céu nublado e chance de garoas, com queda na temperatura: mínima de 12°C e máxima de 17°C. De acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura, a grande variação de temperaturas mínimas e máximas nesta época do ano é comum.
O sábado (5) segue a tendência de sexta, de tempo frio e fechado. A expectativa, no entanto, é que a frente fria passe rápido e a região metropolitana volte a enfrentar tempo seco já a partir de domingo (6).
Tempo |
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Segundo índices pluviométricos do CGE, o último dia em que houve chuva expressiva na capital paulista foi 13 de junho, quando houve um acumulado de 13,1 mm em média. De lá até esta quinta, ocorreram apenas breves garoas.
Os baixos índices de umidade do ar somados à falta de chuva prejudicam a qualidade do ar em grandes centros urbanos, devido à concentração de poluentes –o que facilita a ocorrência de problemas respiratórios nesses períodos. Nesta quarta (2), a média de umidade relativa do ar durante a tarde foi de 29%, conforme o CGE. A Defesa Civil chegou a decretar estado de atenção até a umidade voltar a níveis acima de 30%.
Os períodos prolongados de estiagem são comuns durante o inverno, mas a massa de ar que ficou estacionada sobre a região nas últimas semanas, bloqueando frentes frias e massas polares, conseguiu fazer do mês de julho o segundo mais seco desde 1995, atrás apenas do julho de 2008, quando não houve chuva nenhuma.
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