Sargento do Exército suspeito de vender armas ao tráfico é preso no Rio
O sargento do Exército Carlos Alberto de Almeida, 46, foi preso nesta sexta-feira no Rio sob a acusação de atuar como fornecedor de armas para traficantes de drogas. Com ele, a polícia apreendeu sete fuzis, seis pistolas, carregadores, munições e peças para armas de fogo.
Almeida foi preso em uma oficina com maquinário de ponta, incluindo tornos mecânicos computadorizados, usada para a fabricação de peças para armamentos. Na operação, a polícia prendeu ainda Alexsandro Rodrigues Figueira, 34, Felipe Rodrigues Figueira, 31, e Murilo Barbosa Ludigerio, 22.
Segundo a polícia, eles eram fornecedores do TCP (Terceiro Comando Puro), uma das facções que controlam as bocas de fumo em favelas do Rio, mas começavam a operar também para outras facções.
A quadrilha montou uma oficina na Rocinha na véspera dos confrontos entre grupos chefiados por Antônio Bonfim Lopes, o Nem, e Rogério Avelino, o Rogério 157, com o objetivo de preparar as armas deste último.
"Os policiais do Desarme (Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos) prenderam o quarteto em flagrante delito no momento em que fabricavam peças de armas de fogo e realizavam a montagem de fuzis que seriam entregues aos chefes do tráfico de drogas do TCP", informou o delegado Fabrício Oliveira.
O sargento Almeida era lotado na Escola de Sargentos de Logística do Exército Brasileiro e atuou por 25 anos na reserva de armamento da unidade militar.
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