Agressor da avenida Paulista continua foragido após decreto de prisão

A polícia continua as buscas pelo estudante Jonathan Lauton Domingues, 19, suspeito de envolvimento em diversas agressões ocorridas no dia 14 de novembro na região da avenida Paulista. Ele foi acusado pelo Ministério Público por participar das agressões e teve a prisão decretada na última terça-feira (21).

Três adolescentes detidos por agressões na Paulista são libertados
Após decreto de prisão, agressor da avenida Paulista está foragido; polícia faz buscas
Promotoria pede a internação definitiva de jovens agressores da avenida Paulista
Justiça ouve testemunhas de acusados de agressão na avenida Paulista
Pais e advogados negam que suspeitos de agressões na av. Paulista sejam violentos

Familiares de Domingues disseram à polícia que ele se entregaria aos investigadores. Contudo, até as 14h40 de hoje, o estudante permanecia foragido.

O estudante já havia sido preso após agressões, no entanto, foi libertado no dia 15 de novembro após a Justiça conceder habeas corpus. O Tribunal de Justiça considerou, na ocasião, que ele não tinha antecedentes criminais e possuía endereço fixo. Por isso, poderia responder em liberdade.

A promotora de Justiça Solange Azevedo Beretta da Silveira denunciou Domingues fez a denúncia na última segunda-feira (20) por três lesões corporais, furto e tentativa de homicídio triplamente qualificada. O advogado do jovem não foi localizado pela reportagem.

	Robson Ventura-15.nov.10/Folhapress
	Jonathan Domingues, suspeito de envolvimento em agressão na Paulista, ao deixar delegacia em novembro

HOMOFOBIA

A Defensoria Pública vai entrar com processo administrativo contra Domingues --o único maior de idade envolvido no caso--, e os quatro adolescentes, informou a coluna Mônica Bergamo publicada na edição da última quinta-feira (16) da Folha

Eles serão denunciados na Secretaria da Justiça, com base na lei estadual que pune a homofobia. A Defensoria pedirá multa máxima, de R$ 16,42 mil, para cada um dos envolvidos. O caso correrá paralelamente ao processo criminal.

Davi Gebara Neto, advogado de um dos menores, diz que "não houve homofobia, no nosso entendimento, mas faremos a defesa quando formos intimados". Os defensores dos outros acusados não foram encontrados até o fechamento da coluna.

	Editoria de Arte/Folhapress