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Justiça prorroga prisão de PMs suspeitos de matar Juan
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DIANA BRITO
DO RIO
A Justiça do Rio prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária dos quatro policiais militares suspeitos de envolvimento na morte do menino Juan Moraes, 11, na Baixada Fluminense. Os militares são investigados pela suspeita de homicídio doloso duplamente qualificado --por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Corpo de Juan é exumado; amostras seguem para 3 laboratórios
Policiais suspeitos de matar Juan são presos no Rio de Janeiro
Delegado diz que tiros que mataram Juan partiram de policiais
Reprodução |
Juan Moraes, 11, que desapareceu após suposta operação |
O pedido para prorrogar a prisão foi feito pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que investiga o caso. Os cabos Edilberto Barros do Nascimento, Isaías Souza do Carmo e Rubens da Silva, e o sargento Ubirani Soares, estão presos no Bep (Batalhão Especial Prisional), em Benfica (zona norte do Rio), há um mês por mandado expedido pela 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.
O corpo do garoto, desaparecido no dia 20 de junho durante suposto tiroteio entre policiais e traficantes, foi exumado na última quarta-feira (17). Foram retiradas, ainda no cemitério, três amostras do fêmur da criança, enviadas para três laboratórios diferentes.
Segundo informações da Defensoria Pública do Rio, uma amostra foi enviada para um laboratório conveniado a Defensoria, outra para Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e a terceira para o Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense, do Departamento de Polícia Técnico-Forense da Secretaria de Estado de Segurança.
O pedido de exumação do corpo partiu do defensor público Antônio Carlos de Oliveira, que advogado do cabo Edilberto.
Segundo Oliveira, as perícias feitas anteriormente divergem. Um primeiro laudo preliminar, da legista Marilena Campos de Lima, atestou que a ossada encontrada em 30 de junho em Belford Roxo era de uma menina.
Dias depois, porém, exames de DNA comprovaram que se tratava de Juan. A perita foi afastada e é alvo de sindicância. Para a polícia, ela foi "precipitada".
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