Azul diz que agiu pensando na segurança do voo
A Azul Linhas Aéreas disse, em nota, que lamenta o ocorrido com os passageiros cegos, mas que agiu pensando exclusivamente na segurança do voo. A empresa ainda informou que não foi notificada pela Anac sobre o caso de Ribeirão Preto.
Ainda segundo a nota, a companhia aérea afirma que tem por prática dobrar o número de comissários a bordo para cada pessoa com deficiência visual.
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"Tal medida é necessária para melhor auxiliar os deficientes em casos de emergência, como uma evacuação, na qual todo processo de embarque é feito por meio de sinais luminosos."
No entanto, não esclareceu os motivos de não ter providenciado mais funcionários.
A Azul informou que, na compra da passagem pela internet, há um espaço para que o cliente informe se é portador de uma deficiência. A assessoria reconheceu, no entanto, que a mensagem não faz uma referência direta sobre o assunto.
A empresa diz ainda que adotou o procedimento, embarcando apenas um dos passageiros que estavam previstos, uma vez que a aeronave tinha dois comissários.
REVISÃO
A Anac informou que as normas sobre o transporte aéreo de passageiros com algum tipo de deficiência estão sendo revistas.
As normas vigentes dizem que a empresa aérea deve oferecer um campo, quando da compra da passagem, para que o deficiente informe sua necessidade, e também que o usuário deve definir junto à empresa se necessita ou não de um acompanhante.
A Anac informou ainda que a empresa não poderá limitar em suas aeronaves o número de passageiros portadores de deficiência que possam movimentar-se sem ajuda ou que estejam acompanhadas.
A exceção é em situações que afetem a segurança de voo ou deficientes dependentes ou desacompanhados, ficando limitado a 50% do número de tripulantes.
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