Governo questiona movimento sobre uso de drogas em barracas
Em reunião para discutir a reformulação do Conselho Municipal de Trânsito com integrantes do MPL (Movimento Passe Livre), a Prefeitura de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) disse ter recebido reclamações sobre o suposto consumo de drogas no acampamento em frente ao palácio Rio Branco.
A síndica de um prédio nos arredores, que se identificou como Rita, foi chamada no fim da reunião e reclamou do barulho à noite. Ela diz que o uso de drogas também assusta os condôminos. A Folha não conseguiu falar com ela.
Um dos representantes do MPL, Jonas Paschoalick admitiu que, durante a noite, o acampamento tem atraído pessoas que vivem no centro, como andarilhos.
O secretário da Casa Civil, Layr Luchesi Júnior, afirmou, porém, que recebeu relatos de consumo de drogas no local no meio da tarde.
Silva Junior/Folhapress | ||
Manifestantes fazem exercícios em frente ao Palácio Rio Branco, sede da Prefeitura de Ribeirão Preto |
Paschoalick afirmou que o MPL pede para não ocorrer o consumo, mas disse que o local é público e, por isso, não dá para controlar.
Após a reunião, Paschoalick disse que o movimento já cogitava o fim do acampamento, que nesta sexta-feira (5) atingiu dez dias.
O grupo faria uma assembleia, não concluída até as 21h.
O objetivo, segundo ele, é para que os manifestantes pudessem analisar planilhas do transporte e a proposta de reelaboração do conselho.
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