Boxeadores desertores desembarcam em Cuba deportados pelo Brasil
Os boxeadores cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que desertaram durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, chegaram neste domingo em Havana depois da deportação pelas autoridades do Brasil, segundo um anúncio oficial.
Os dois pugilistas foram levados para uma casa de visitas, na qual terão acesso aos familiares, como já havia anunciado o líder Fidel Castro, segundo uma informação divulgada pelo noticiário da televisão local.
Fidel Castro afirmou, em um artigo publicado neste domingo no jornal "Juventude Rebelde", que os boxeadores Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara não serão presos.
"A estes cidadãos não os esperam detenções de nenhum tipo, muito menos métodos como os que usa o governo dos Estados Unidos em [as prisões militares de] Abu Ghraib e Guantánamo, jamais utilizados em nosso país", afirma Fidel.
No último dia 22 de julho, Rigondeaux e Lara não foram à pesagem obrigatória para suas lutas do Pan, quando suas ausências foram notadas. Os pugilistas foram encontrados pela Polícia Federal brasileira na quinta-feira na cidade de Araruama, no Rio, sem documentos. Eles afirmaram ter cometido um erro, estar arrependidos e que desejavam voltar para Cuba.
Além deles, um técnico da seleção cubana de ginástica e um jogador da equipe de handebol, Rafael Capote, deixaram a delegação.
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