"Coração bom", Mari busca o ouro para coroar sua volta
Quando reconvocou Mari para a seleção de vôlei, o técnico Zé Roberto avisou que ela estava mais madura, mais dedicada e com muita vontade de jogar. Após alguns meses afastada do time, a atacante voltava para tentar reconquistar seu espaço.
Ontem, com mais uma atuação excelente em Pequim, a atleta novamente comprovou que é dona da vaga.
Contra a China, Mari marcou 16 pontos e ajudou o Brasil a ir à inédita final olímpica. Agora, espera coroar sua volta por cima com o ouro, presente perfeito para a aniversariante que completa 25 anos amanhã.
"Depois de tudo que aconteceu, eu ainda imaginava que estaria aqui. Todo mundo sabe do potencial que tenho. Eu tenho fé, faço minhas orações e trabalho, e quem trabalha merece uma recompensa", afirmou.
"Acho que sou uma boa menina, tenho o coraçãozinho bom e tento fazer tudo direitinho para merecer as coisas."
Em Atenas-2004, na semifinal, Mari errou algumas bolas em momentos decisivos da semifinal e foi considerada culpada. Mesmo com aquele jogo entalado na garganta, porém, ela continuou pilar da equipe de Zé Roberto até 2007.
Após o Pan, o treinador decidiu não convocá-la, queria que a ponta voltasse a mostrar o empenho de antes. No início da carreira, Mari não gostava de jogar vôlei. Mas a altura a empurrou para o esporte. Pode deixar Pequim como campeã olímpica.
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