Falavigna perde na semifinal, mas disputa bronze inédito no taekwondo
A paranaense Natália Falavigna foi derrotada pela norueguesa Nina Solheim, por decisão da arbitragem, neste sábado, nas semifinais da categoria acima de 67 kg do taekwondo nos nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Apesar de sair da disputa pelo ouro, ela terá a oportunidade de brigar por uma medalha inédita para o esporte do país, já que fará luta pelo bronze. Uma repescagem entre atletas derrotadas em fases anteriores irá defirir a sua adversária.
Quarta colocada na Olimpíada de Atenas, há quatro anos, Falavigna foi campeã do Mundial, em 2005, e tem duas medalhas de bronze no mesmo torneio --em 2001 e 2007.
Alessandro Bianchi/Reuters |
Natália Falavigna (vermelho) ataca atleta da Noruega Solheim na semifinal olímpica |
A representante nacional na categoria perdeu o primeiro round por um ponto de diferença, mas conseguiu tirar a diferença no segundo assalto. Faltando 30 segundos para o fim da combate, a norueguesa acertou um golpe válido, mas recebeu o contra-ataque na seqüência.
Com o empate, a semifinal foi para o tempo extra, com "ponto de ouro", que terminou sem que nenhuma das atletas assinalasse um golpe válido. Na decisão dos juízes, Solheim ficou com a vitória.
A brasileira estreou na China com uma vitória por 3 a 1 sobre a grega Kyriaki Kouvari. Nas quartas-de-final, anotou 5 a 2 sobre a australiana Carmen Marton.
O taekwondo iniciou sua trajetória olímpica em 88, na cidade de Seul, como esporte de exibição, status que se repetiria na edição seguinte dos Jogos, em Barcelona-1992.
Os outros brasileiros do taekwondo, Márcio Wenceslau e Débora Nunes, foram eliminados da Olimpíada sem conquistar medalhas.
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